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O Exército do Brasil se prepara para receber um dos helicópteros mais modernos do mundo, equipado com radar, visão noturna e contramedidas eletrônicas
O Exército Brasileiro anunciou a chegada iminente de novos helicópteros Sikorsky UH-60M Black Hawk, adquiridos dos Estados Unidos por meio do programa Foreign Military Sales (FMS). Com um investimento avaliado em até US$ 950 milhões, a aquisição de 12 aeronaves inclui também motores, sistemas de navegação e comunicação, em um esforço para modernizar a frota de aviação do Exército.
Cronograma e configuração dos helicópteros do Exército do Brasil
O cronograma de entrega prevê que o primeiro presente seja entregue em 2025, com os demais distribuídos entre 2027 e 2029.
Cada unidade será nova de fábrica, parte do programa de produção Plurianual X do Exército dos EUA, garantindo que os equipamentos instalados em conformidade com os padrões mais recentes de produção.
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Além das aeronaves, o pacote inclui 34 motores turboeixo T700-GE-701D, sendo 24 instalados e 10 sobressalentes, além de 28 sistemas GPS EAGLE-M e 24 sistemas de rádio AN/ARC-231A.
Embora os motores T700-GE-701D não representem a tecnologia mais avançada disponível — já que os EUA estão migrando para o modelo T901 Improved Turbine Engine —, o Exército Brasileiro optou por uma configuração consolidada, deixando de fora as versões mais modernas do equipamento.
Desafios na integração
A Base de Aviação de Taubaté, em São Paulo, que abriga unidades de destaque como o 1º e 2º Batalhões de Aviação do Exército, passa por modificações para receber os novos helicópteros. Atualmente, a base opera aeronaves Airbus H125M Esquilo e H225M Caracal, exigindo adaptações para integrar o modelo Black Hawk.
Recentemente, representantes do Exército dos EUA e da Sikorsky serviram no local para avaliar as condições da infraestrutura e recomendar configurações. Apesar disso, permanece um desafio antigo: a manutenção local.
A Sikorsky ainda não possui um centro de suporte dedicado no Brasil, dependendo de contratos terceirizados e escritórios autorizados, algo que difere de concorrentes como Airbus e Leonardo, que oferecem estruturas mais robustas no país.
UH-60M Black Hawk: Características dos helicópteros do Exército do Brasil
| Categoria | Descrição |
|---|---|
| Fabricante | Sikorsky Aircraft Corporation |
| Tipo de Aeronave | Helicóptero utilitário multipropósito |
| Capacidade de Passageiros | Até 11 soldados equipados ou até 6 macas em configuração de evacuação médica |
| Tripulação | 2 pilotos + 2 operadores |
| Carga Útil | Até 4.000 kg (externa, com carga suspensa) |
| Motorização | 2 motores General Electric T700-GE-701D |
| Velocidade Máxima | Aproximadamente 294 km/h |
| Autonomia de Voo | 511 km (configuração padrão, sem tanques auxiliares) |
| Altura Máxima Operacional | 19.000 pés (5.790 metros) |
| Equipamentos Especiais | Sistema de radar, contramedidas eletrônicas, FLIR, capacidade de visão noturna |
| Armamentos (opcional) | Metralhadoras, lançadores de foguetes e pods de mísseis |
| Peso Máximo de Decolagem | 10.659 kg |
| Dimensões (Comprimento) | 19,76 m (com rotores em movimento) |
| Dimensões (Altura) | 5,13 m |
| Rotor Principal | Diâmetro de 16,36 m |
| Primeiro Voo | 1974 (UH-60 original); UH-60M atualizado em 2006 |
| Principais Usuários | Forças Armadas dos EUA, Brasil, Colômbia, México, entre outros |
Modernização e continuidade operacional
O histórico de operações com o modelo Black Hawk no Brasil reforça a importância da nova aquisição. Desde 1997, o Exército utiliza o UH-60L para missões de manutenção da paz e operações de busca e salvamento.
As novas aeronaves substituirão unidades mais antigas, como os UH-60L e AS532UE, com a promessa de maior eficiência e capacidade operacional.
Além disso, os presidentes serão distribuídos estrategicamente entre Taubaté, Campo Grande e Manaus, apoiando diversas missões, incluindo transporte de tropas, evacuação médica e suporte a operações especiais.
Visita estratégica e coordenação internacional do Exército
No início deste ano, uma delegação brasileira liderada pelo General do Exército Flávio Marcus Lancia Barbosa visitou Washington para finalizar os detalhes da aquisição. Durante uma visita, o grupo esteve na Sikorsky, no Comando de Material do Exército dos EUA e na Comissão do Exército Brasileiro, garantindo que os termos do contrato atendessem às necessidades operacionais do Brasil.
Sem cláusulas de Offset
Diferentemente das aquisições anteriores, como a caça F-39 Gripen e o helicóptero H-36 Caracal, este contrato não inclui cláusulas de compensação industrial, econômica ou tecnológica (offset). Isso pode levantar discussões sobre a falta de transferência de tecnologia, algo frequentemente priorizado em compras militares brasileiras.
A chegada dos novos helicópteros UH-60M Black Hawk marca um importante passo na modernização da frota de aviação do Exército Brasileiro. Apesar dos desafios como a manutenção e a ausência de compensações, o investimento promete fortalecer as capacidades operacionais das forças armadas, garantindo eficiência em missões críticas.
Contudo, o Exército terá que continuar investindo na adaptação e suporte local para integrar completamente essas novas aeronaves em sua estrutura operacional.
Transferência de tecnologia zero, empregos e empresas brasileiras envolvidas no projeto zero, o que o Brasil ganha? Militares brasileiros foram e são contra o desenvolvimento nacional independente e soberano, militares brasileiros sempre prontos pra abaixar as calças pra estadunidense.
Investimento e cobra para atentar contra a própria constituição contra a democracia.
Si realmente precisar para defender o país a veremos se prestam mesmo!