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Exército do Brasil avança em negociações para implementar o sistema de defesa antiaérea Akash, elevando significativamente suas capacidades militares

Escrito por Rafaela Fabris
Publicado em 29/04/2024 às 19:39
Exército do Brasil avança em negociações para implementar o sistema de defesa antiaérea Akash, elevando significativamente suas capacidades militares
Sistema de defesa antiaérea Akash Foto: Governo da Índia/Divulgação

Exército do Brasil negocia com a Índia aquisição do sistema de defesa antiaérea Akash para reforçar segurança nacional e proteger vasto território contra ameaças aéreas como drones e mísseis, elevando o país a um novo patamar de defesa militar na América Latina.

O Exército do Brasil está a um passo de fortalecer significativamente sua defesa nacional com a aquisição de um avançado sistema de defesa antiaérea de médio e longo alcance, o Akash, desenvolvido pela Índia. Este sistema não apenas aumentará a capacidade de defesa do país contra ameaças aéreas, como drones, mísseis de cruzeiro e aeronaves, mas também consolidará a posição do Brasil como um líder em defesa antiaérea na América Latina.

O Brasil, com seu vasto território de 8,5 milhões de quilômetros quadrados, enfrenta desafios únicos de defesa e segurança. A diversidade de ecossistemas, incluindo a Amazônia, que compreende 45% do território nacional, exige uma estratégia de defesa robusta para proteger e manter a soberania sobre estas ricas e vastas áreas. O sistema Akash promete ser uma peça crucial nesta estratégia, oferecendo uma solução eficaz para proteger o espaço aéreo do país.

O sistema Akash é capaz de atingir alvos a até 45 km de distância

O sistema Akash é capaz de atingir alvos a até 45 km de distância e é equipado com um radar Rajendra 3D de varredura eletrônica e lançadores móveis, que podem rastrear até 64 alvos e engajar 12 simultaneamente. Cada lançador do sistema Akash possui três mísseis, garantindo uma defesa em camadas capaz de responder a várias ameaças simultaneamente. A mobilidade do sistema permite que ele acompanhe e proteja unidades em movimento, um recurso essencial para as operações militares modernas.

Decisão do Exército do Brasil de negociar a aquisição do sistema Akash foi confirmada pelo General Tomás Paiva, comandante do exército brasileiro

A decisão do Brasil de negociar a aquisição do sistema Akash foi confirmada pelo General Tomás Paiva, comandante do exército brasileiro, durante uma audiência na Comissão das Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara dos Deputados. A parceria potencial entre Brasil e Índia não só reforça os laços diplomáticos entre os dois países, mas também representa um passo significativo na modernização das capacidades militares brasileiras.

Se bem-sucedida, a implementação do sistema Akash no Exército do Brasil não apenas fortalecerá a infraestrutura de defesa nacional, mas também demonstrará o compromisso do país em manter a segurança e a integridade de seu território em um cenário global cada vez mais desafiador. A negociação, portanto, é vista como um desenvolvimento estratégico crucial para o futuro da defesa e segurança nacional brasileira.

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José Marcos Alves
José Marcos Alves
29/04/2024 21:59

Claro que sim brasil tem que investir jeito que as coisas vão indo

Alexandre
Alexandre
30/04/2024 00:45

Sim a aquisição desse sistema trará um diferencial inédito nesta área, espero que seja um bom número de baterias, vi em uma matéria que seria em torno de 15 baterias este número seria o ideal e permitiria que os fuzileiros navais também tivessem uma baterias vamos ver as próximas fases do programa!

Deodoro Moreira dos Santos
Deodoro Moreira dos Santos
30/04/2024 04:32

Sou contra. O Brasil assim como os países Sul americanos ñ tem tradição em guerras. Temos sim, “brigas politicas internas” que com mais crescimento espiritual e mental aprenderemos a conviver em harmonia, tal qual Suécia, Finlândia, Holanda, Austrália, como exemplo, que se preocupam em fazer seus “cidadãos” viverem com “dignidade”. A guerra só tem um objetivo: matar pessoas. Já temos várias “epidemias” assolando (e matando) nosso Brasil. Precisa investir (ou jogar dinheiro fora) em armas pra matar mais.
Em nome de DEFESA?
Não temos mais “diplomacia”?
O mundo não procura mais “diplomacia”?

Rafaela Fabris

Fala sobre inovação, energia renováveis, petróleo e gás. Com mais de 1.200 artigos publicados no CPG, atualiza diariamente sobre oportunidades no mercado de trabalho brasileiro.

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