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Exército Brasileiro gasta R$ 1,4 bilhão para blindar sua frota com 420 “Superjipe anfíbios” que contam com sistema de armas automatizado e alto poder de combate; prontos para o combate?

Escrito por Alisson Ficher
Publicado em 17/07/2024 às 22:09
Exército brasileiro investe R$ 1,4 bi em superjipe anfíbio com armas automatizadas para modernizar sua frota. (Imagem: reprodução)
Exército brasileiro investe R$ 1,4 bi em superjipe anfíbio com armas automatizadas para modernizar sua frota. (Imagem: reprodução)

Exército Brasileiro investe R$ 1,4 bilhão na compra de 420 veículos blindados Guaicurus, conhecidos como “Superjipe anfíbio”. A aquisição fortalece a posição do Brasil no cenário militar latino-americano, apesar das controvérsias sobre o investimento.

O Exército Brasileiro está revolucionando sua frota com uma compra impressionante e estratégica que promete mudar o cenário da segurança nacional.

Segundo informações divulgadas pelo jornal O Globo nesta quarta-feira (17), o Exército adquiriu até 420 veículos blindados Guaicurus, conhecidos popularmente como “Superjipe anfíbio”.

Fabricados pela renomada empresa italiana Iveco, esses veículos têm um custo total de R$ 1,4 bilhão e vêm equipados com sistemas de armas automatizados, além de um alto poder de combate. Os Guaicurus, oficialmente denominados VBMT-LSR 4X4 LMV-BR, são um marco na modernização do Exército Brasileiro.

Superjipe anfíbios

A designação “Guaicurus” é uma homenagem a uma tribo indígena guerreira do Centro-Oeste do Brasil, famosa por suas habilidades em cavalgar e suas táticas de ataque. Esse nome não foi escolhido por acaso, pois reflete a robustez e a capacidade de combate desses veículos.

De acordo com o jornal citado, cada Guaicurus vem equipado com um motor a diesel, sistema de controle de pressão dos pneus, lançador de granadas de fumaça e transmissão automática.

Esses veículos têm a capacidade de transportar cinco pessoas, carregar até 1.000 kg e atingir uma velocidade máxima de 90 km/h. Além disso, podem ser equipados com metralhadoras no teto e têm espaço para transportar diversas munições e granadas.

A blindagem dos Guaicurus é um de seus principais destaques. Segundo especialistas, ela é de alto nível, resistindo a tiros de calibre 7,62. O veículo também conta com proteção especial contra explosões na parte inferior, incluindo o tanque de combustível, o que aumenta a segurança da tripulação em situações de combate.

Os sistemas de armas automatizados dos Guaicurus permitem detectar alvos a longas distâncias, mesmo em condições de baixa visibilidade. Isso representa uma vantagem tática significativa para o Exército, permitindo operações mais eficazes e seguras. A montadora Iveco garante que esses veículos estão prontos para enfrentar os desafios mais extremos.

Além da sofisticação tecnológica, o processo de montagem dos Guaicurus é outro ponto de interesse. Os veículos são montados na Itália e, em seguida, finalizados com equipamentos eletrônicos e militares na fábrica da Iveco em Sete Lagoas, Brasil. Essa integração internacional assegura que os veículos estejam alinhados com os mais altos padrões de qualidade e eficiência.

Segundo o jornal, especialistas afirmam que o investimento de R$ 1,4 bilhão demonstra o comprometimento do governo brasileiro com a modernização e fortalecimento de suas forças armadas.

Nesse sentido, analistas militares avaliam que essa aquisição posiciona o Exército Brasileiro entre as forças mais bem equipadas da América Latina, com potencial para atuar em diversas missões, desde operações de paz até combate direto.

Fortalecimento da indústria militar

Esse movimento estratégico também tem implicações políticas e econômicas. Conforme especialistas em defesa, a compra dos Guaicurus pode ser vista como um sinal de fortalecimento da indústria militar brasileira, promovendo a geração de empregos e o desenvolvimento tecnológico local. Além disso, reforça a posição do Brasil como um jogador importante no cenário geopolítico internacional.

No entanto, a compra desses veículos não está isenta de controvérsias. Alguns críticos questionam se o investimento é justificável, considerando outras áreas prioritárias como saúde e educação. Segundo opositores, o montante poderia ser melhor utilizado em políticas sociais, o que levanta um debate sobre as prioridades governamentais.

Ou seja, em resumo, a aquisição dos Guaicurus pelo Exército Brasileiro é uma medida audaciosa que promete trazer avanços significativos para a defesa nacional. Resta saber como essa nova frota será utilizada e quais serão os resultados práticos dessa modernização.

Você acredita que esse investimento trará os benefícios esperados para a segurança do Brasil? Deixe sua opinião nos comentários!

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Alisson Ficher

Jornalista formado desde 2017 e atuante na área desde 2015, com seis anos de experiência em revista impressa e mais de 12 mil publicações online. Especialista em política, empregos, economia, cursos, entre outros temas. Se você tiver alguma dúvida, quiser reportar um erro ou sugerir uma pauta sobre os temas tratados no site, entre em contato pelo e-mail: alisson.hficher@outlook.com. Não aceitamos currículos!

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