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EUA investiram R$ 186 bilhões em construção militar impenetrável: um escudo de concreto e aço com 20.000 antenas capaz de interceptar mísseis intercontinentais

Escrito por Valdemar Medeiros
Publicado em 12/02/2025 às 08:54
EUA investem R$ 186 bilhões em construção militar impenetrável - um escudo de concreto e aço com 20.000 antenas capaz de interceptar mísseis intercontinentais
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Construção militar dos EUA da Guerra Fria é um escudo de concreto e aço projetado para resistir a ataques nucleares. Descubra a obra secreta que recebeu investimentos bilionários!

Uma construção militar dos EUA foi erguida no meio de um campo remoto. Trata-se de uma  pirâmide futurista, a construção militar secreta, que custou investimentos de 30 bilhões de dólares, o equivalente à cerca de R$ 186 bilhões na cotação atual, e que, durante a Guerra Fria, se destinava a ser o escudo de concreto dos EUA contra mísseis soviéticos. Embora seja pouco conhecida, este escudo de concreto e aço em Dakota do Norte não apenas encapsula a paranoia nuclear da época, mas também é testemunho de uma era onde a corrida armamentista ditava o destino dos países.

Edifício de Radar de Defesa de Mísseis Safeguard, localizado em Nekoma, Dakota do Norte, é uma das construções militares mais peculiares dos Estados Unidos. Construído durante a Guerra Fria, o complexo, que inclui uma pirâmide futurista, foi projetado para atuar como um escudo de concreto e aço contra mísseis soviéticos. Segundo informações do Smithsonian Magazine, o projeto fazia parte do Programa de Defesa de Mísseis Balísticos Safeguard e recebeu investimentos bilionários para abrigar sistemas avançados de radar e interceptação. Embora a instalação tenha operado por um curto período, sua existência encapsula a paranoia nuclear da época e se mantém como um dos símbolos mais enigmáticos da corrida armamentista entre EUA e União Soviética.

A construção militar secreta dos EUA

Durante a Guerra Fria, tanto os militares dos Estados Unidos quanto a União Soviética fizeram grandes investimentos em infraestruturas que hoje parecem exageradas. O Stanley R. Mickelsen Safeguard Complex (SRMSC) é uma relíquia dessa época, representando um investimento pesado dos EUA em uma construção militar secreta. 

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O objetivo do escudo de concreto dos EUA era proteger o país de mísseis intercontinentais soviéticos. Apesar de nunca ter interceptado nenhum míssil, a existência dessa construção militar dos EUA pode ter funcionado como um poderoso dissuasor contra ataques soviéticos. Alternativamente, também pode ser visto como um fracasso colossal.

O investimento no escudo de concreto e aço é composto por várias construções, com a pirâmide sendo a peça central. Além de sua imponência, a pirâmide esconde uma complexa rede subterrânea de corredores e salas, incluindo escritórios, o computador central e a fonte de energia do complexo. Além disso, havia um vasto campo de silos de mísseis.

Construção militar secreta possuía radar poderoso para identificar mísseis

Construída com concreto, ferro e aço, a construção militar dos EUA foi desenvolvida para resistir a ataques nucleares e eletromagnéticos. As obras começaram no final dos anos 60, um investimento inicial de 6.000 milhões de dólares, que hoje equivalem a cerca de 33.970 milhões.

O radar era a característica mais crucial do escudo de concreto dos EUA. Nas quatro faces da pirâmide (MSR), radares de fase podiam focar em múltiplas direções rapidamente, sem mover antenas. Essa tecnologia dos EUA representou o auge da inovação americana e tinha como objetivo detectar mísseis a longa distância.

Equipado com 20 mil elementos de antena e controlado por um computador central construído pela IBM, Bell System e Lockheed, o MSR, juntamente com o sistema PAR, podia encontrar mísseis intercontinentais soviéticos e discriminar entre ogivas e outros objetos, fornecendo trajetórias de interceptação e lançando mísseis de defesa.

Fim do escudo de concreto e aço 

Sob a construção militar secreta, existiam muitas salas, incluindo escritórios, salas de computador e arsenais. Além disso, havia armazenamento de combustível, um dissipador de calor e uma planta de energia que alimentava todo o complexo.

O escudo de concreto dos EUA também incluía um centro comunitário, alojamentos para oficiais, refeitório, capela, ginásio e instalações recreativas. O investimento do país visava dirigir vários mísseis ao mesmo tempo, em caso de múltiplos ataques.

Apesar do investimento gigante, a construção militar secreta operou por apenas seis meses. No dia 1º de abril de 1975, alcançou a capacidade operacional inicial (COI), e em 1º de outubro do mesmo ano, atingiu a plena capacidade com 100 mísseis operativos. Contudo, em 2 de outubro de 1975, o Congresso votou pela desativação do sistema. Mesmo funcionando com uma eficácia simulada de 99,5%, a construção militar dos EUA foi desativada um dia após atingir sua plena capacidade.

Fonte: IGN

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ASTROGILDO R ARAUJO
ASTROGILDO R ARAUJO
12/02/2025 17:04

Um simples e minúsculo vírus foi responsável por milhares de vidas perdidas no mundo com a Covid19, se fosse uma bactérias teriam morridos 5 ou 7 vezes mais. E os gênios preocupado com mísseis nuclear. Para que destruir se não poderão usufruir, jamais essa arma será usada, se matam para roubarem e não para destruírem tudo sem poder se apoderar o que é do outro. Já viram os EUA invadirem países pobre? E só os que tem petróleo, ouro e riquezas de maneira em geral.

Valdemar Medeiros

Jornalista em formação, especialista na criação de conteúdos com foco em ações de SEO. Escreve sobre Indústria Automotiva, Energias Renováveis e Ciência e Tecnologia

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