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Estudo dos EUA revela que bloqueio aéreo da China em Taiwan exigiria 860 voos diários para suprir a ilha — operação considerada inviável pela complexidade

Publicado em 03/08/2025 às 13:48
Taiwan, China, EUA, Bloqueio chinês
Imagem ilustrativa: IA
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Simulação revela que romper bloqueio aéreo de Taiwan exigiria 860 voos diários e esgotaria a capacidade logística global dos Estados Unidos

O Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais (CSIS), de Washington, realizou simulações que revelam um desafio gigantesco: romper um bloqueio aéreo de Taiwan exigiria uma operação tão complexa que beira o impossível.

O estudo considera cenários variados de bloqueio e aponta um número alarmante. Seriam necessários cerca de 860 voos por dia, com aeronaves de grande porte, apenas para suprir a população de 23 milhões de pessoas. Mesmo assim, esse esforço não impediria o colapso econômico da ilha.

Manobras da China intensificam preocupações

As tensões aumentaram após autoridades dos EUA visitarem Taiwan, o que provocou fortes reações militares por parte da China.

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O risco de bloqueio aéreo entrou no radar de especialistas e levou o CSIS a analisar em detalhes a viabilidade de uma operação de apoio aéreo à ilha.

Capacidade logística no limite

Segundo o relatório, o Pentágono teria que mobilizar quase toda a sua frota de mobilidade estratégica. Isso comprometeria a capacidade dos EUA de responder a outras emergências globais.

Um dos principais modelos de transporte dos EUA, o C-17, precisaria operar em escala inédita. Para manter o fornecimento diário, seriam necessárias 39.000 toneladas de mantimentos, energia e suprimentos médicos.

As rotas de voo também complicam a logística. As distâncias entre bases aéreas e Taiwan variam de 657 km a 2.700 km, o que limita o número de locais viáveis para as decolagens.

China teria que escolher entre bloqueio ou invasão

O estudo ainda levanta dúvidas sobre a capacidade da China de manter um bloqueio efetivo. Para Eric Heginbotham, coautor da pesquisa, a China não conseguiria realizar um bloqueio e uma invasão simultaneamente.

Em qualquer um dos cenários, a China perderá ativos necessários para a outra opção”, disse Heginbotham.

Ele alerta que uma ação seguida da outra tiraria o elemento surpresa e daria tempo para uma reação de Taiwan e seus aliados.

Pentágono deve se preparar, apesar das limitações

Mesmo diante da dificuldade, o CSIS recomenda que os EUA desenvolvam planos para uma possível ponte aérea.

Embora não resolva o problema, uma operação limitada poderia fornecer ajuda humanitária temporária em caso de emergência.

Com informações de AeroIn.

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Romário Pereira de Carvalho

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