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Estudo sobre emprego para mães que recebem Bolsa Família é publicado e resultado surpreende os analistas

Escrito por Jefferson Augusto
Publicado em 03/10/2025 às 10:16
Fotografia realista em formato paisagem mostra uma mãe com bebê no colo segurando o cartão do Bolsa Família e olhando diretamente para a câmera. A cena transmite seriedade e simboliza o impacto do programa social no Brasil.
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Levantamento aponta que mães beneficiárias do Bolsa Família apresentam maior taxa de inserção no emprego formal, especialmente entre aquelas com filhos em idade pré-escolar

Um estudo divulgado pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social apresentou novos dados sobre o impacto do Bolsa Família na vida das mães beneficiárias. Segundo a pesquisa “Transferência de renda e participação feminina no mercado laboral: o caso do Programa Bolsa Família”, mulheres que recebem o benefício têm maior índice de emprego formal em comparação com outros grupos.

De acordo com o levantamento, foi registrado um aumento de 1,13 ponto percentual na participação de mães no mercado formal, equivalente a um crescimento de 7,4% em relação à média anterior ao início do recebimento do programa.

Resultados por faixa etária

Os efeitos são mais expressivos entre mães de crianças de três a seis anos de idade, período em que a cobertura educacional ainda não é universal. Essa faixa mostrou maior capacidade de inserção no trabalho formal após o ingresso no programa.

O estudo também aponta que o Bolsa Família reduziu em 4,2 pontos percentuais a probabilidade de mulheres declararem indisponibilidade para aceitar uma oferta de emprego, número que reforça a relação entre o benefício e a maior participação no mercado laboral.

Educação e condicionalidades

Outro ponto levantado pelo levantamento é o reflexo do programa nos investimentos familiares em educação. Os domicílios que recebem o Bolsa Família têm 11,5 pontos percentuais a mais de probabilidade de aplicar recursos em pré-escola, material escolar e atividades extracurriculares.

O relatório destaca ainda a importância das condicionalidades ligadas à educação. Para o recebimento do benefício, é exigida frequência escolar mínima de 60% para crianças de 4 e 5 anos e de 75% para jovens de 6 a 18 anos incompletos.

Conclusões do estudo

Os dados fazem parte da 40ª edição da série Caderno de Estudos, publicação da Secretaria de Avaliação, Gestão da Informação e Cadastro Único (Sagicad), vinculada ao Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social. O levantamento demonstra a relação entre o Bolsa Família, a participação das mães no mercado formal de trabalho e o aumento de investimentos em educação nos domicílios beneficiários.

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Jefferson Augusto

Profissional com experiência militar no Exército, Inteligência Setorial e Gestão do Conhecimento no Sebrae-RJ e no Mercado Financeiro por meio de um escritório da XP Investimentos. Trago um olhar único sobre a indústria energética, conectando inovação, defesa e geopolítica. Transformo cenários complexos em conteúdo relevante sobre o futuro do setor de petróleo, gás e energia. Envie uma sugestão de pauta para: jasgolfxp@gmail.com

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