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Estes modelos encalhados vendem menos de 20 unidades por mês e colocam em xeque a confiança nas marcas de carro no Brasil

Escrito por Bruno Teles
Publicado em 16/08/2025 às 19:13
Carros que não passam de 20 vendas mensais escancaram erros estratégicos e colocam em risco marcas de carro no Brasil
Carros que não passam de 20 vendas mensais escancaram erros estratégicos e colocam em risco marcas de carro no Brasil
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Estes carros estão destruindo a reputação das marcas de carro no Brasil. Modelos encalhados em concessionárias mostram como más decisões estratégicas prejudicam as marcas de carro no Brasil

As vendas automotivas vivem um momento delicado: alguns modelos estão derrubando a confiança dos consumidores e prejudicando a imagem de marcas de carro no Brasil. Mesmo com fichas técnicas competitivas, design chamativo e alto nível de equipamentos, esses veículos não conseguem emplacar no mercado e se transformaram em peso morto para suas montadoras.

Segundo levantamento recente, há casos em que modelos venderam menos de 20 unidades em um mês inteiro, expondo fragilidades de estratégia, preço e aceitação. Essa queda brusca coloca em xeque o posicionamento de fabricantes tradicionais e questiona se ainda vale a pena insistir nesses projetos.

Volkswagen Jetta: um clássico esquecido

O Volkswagen Jetta já foi referência entre sedãs médios, mas hoje se tornou um dos maiores problemas para a reputação da marca de carro no Brasil. Disponível apenas na versão GLI, o modelo traz motor 2.0 turbo de 231 cv, câmbio automatizado de sete marchas, acabamento de alto nível e pacote tecnológico robusto.

Mesmo assim, em junho foram vendidas apenas 23 unidades do Jetta. Especialistas apontam que a expectativa pelo facelift, previsto para o fim do ano, somada ao preço elevado e à concorrência acirrada, ajuda a explicar a falta de interesse.

Kia Niro: o híbrido que não conquistou

O Kia Niro chegou com proposta sustentável e consumo invejável, beirando os 20 km/l na cidade, mas não conseguiu convencer o consumidor brasileiro. O design ousado, o pacote tecnológico completo e o conjunto híbrido de 141 cv pareciam suficientes para atrair compradores.

Porém, a realidade é dura: apenas 13 unidades foram vendidas em junho. O fracasso do Niro mostra como marcas de carro no Brasil enfrentam dificuldade em convencer o público a pagar caro por tecnologias novas sem tradição local.

Volkswagen Amarok: fora de linha por emissões

A Volkswagen Amarok manteve por anos uma base fiel, mas hoje é um exemplo de como marcas de carro no Brasil podem perder espaço por falta de atualização. Ainda baseada em sua primeira geração, a picape recebeu retoques visuais, mas segue defasada diante das rivais.

Além disso, a ausência do sistema Arla 32 a tirou de conformidade com normas de emissão, fazendo suas vendas despencarem. Em junho, apenas 10 unidades da Amarok foram emplacadas, evidenciando o risco de atrasar inovações obrigatórias.

Jeep Grand Cherokee: luxo sem público

O Jeep Grand Cherokee é o SUV mais premiado da história, mas no Brasil ele virou um símbolo de excesso de preço e falta de apelo. Com motorização híbrida plug-in de 380 cv, acabamento refinado e pacote tecnológico completo, parecia ter tudo para se destacar.

Na prática, em junho foram vendidas apenas cinco unidades. A má performance do modelo mostra como marcas de carro no Brasil ainda enfrentam barreiras para emplacar SUVs de luxo híbridos em larga escala.

Jeep Gladiator: uma exótica que ninguém compra

A Jeep Gladiator chama atenção nas ruas pelo visual robusto inspirado no Wrangler, mas não conseguiu conquistar espaço real no mercado. Equipada com motor 3.6 V6 aspirado, 284 cv e preço de quase R$ 500 mil, a picape se transformou em uma raridade.

O resultado é contundente: apenas uma unidade vendida em junho. Isso reforça como certas apostas exóticas acabam destruindo a reputação das marcas de carro no Brasil, quando o consumidor entende que está diante de um modelo inviável no dia a dia.

A análise mostra que marcas de carro no Brasil podem ter sua reputação abalada por escolhas equivocadas, seja por atrasar atualizações, insistir em preços fora da realidade ou lançar produtos sem aderência ao mercado local. O reflexo aparece nos números: modelos que mal passam de algumas dezenas de unidades vendidas em um mês.

Na sua opinião, qual desses carros mais prejudica a imagem das marcas de carro no Brasil? Você acredita que ainda há espaço para eles no mercado ou deveriam sair de vez das concessionárias? Deixe seu comentário abaixo e participe da discussão.

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Bruno Teles

Falo sobre tecnologia, inovação, petróleo e gás. Atualizo diariamente sobre oportunidades no mercado brasileiro. Com mais de 7.000 artigos publicados nos sites CPG, Naval Porto Estaleiro, Mineração Brasil e Obras Construção Civil. Sugestão de pauta? Manda no brunotelesredator@gmail.com

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