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Estatais acumulam prejuízo histórico no Governo Lula: R$ 18,5 BILHÕES em déficit

Escrito por Fabio Lucas Carvalho
Publicado em 20/10/2025 às 10:41
Estatais acumulam déficit histórico de R$ 18,5 bilhões no governo Lula, com má gestão, uso político e gastos excessivos.
Estatais acumulam déficit histórico de R$ 18,5 bilhões no governo Lula, com má gestão, uso político e gastos excessivos.
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Rombo bilionário de R$ 18,5 bilhões, pedidos de socorro dos Correios, cargos políticos e decisões estratégicas questionáveis reacendem debate sobre a gestão das estatais no terceiro mandato de Lula e seus impactos nas contas públicas.

O déficit primário das estatais federais — excluindo Petrobras e bancos públicos — atingiu R$ 18,5 bilhões na terceira gestão de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o maior valor registrado desde o início da série histórica do Banco Central.

O número acendeu um alerta entre economistas, que apontam causas que vão da má gestão e uso político das empresas ao aumento de custos e mudanças no cenário macroeconômico global.

Gastos excessivos e uso político sobem no radar

Para a economista Elena Landau, ex-diretora de privatizações do BNDES, o problema tem raízes que ultrapassam a conjuntura econômica. A reportagem completa você pode conferir no site da CNN Brasil.

Ela afirma que a gestão atual encara as estatais como instrumentos políticos, o que se reflete na quantidade de cargos comissionados e decisões administrativas consideradas equivocadas.

O recente pedido de socorro dos Correios, que inclui um empréstimo de R$ 20 bilhões e um plano de reestruturação, simboliza a gravidade do cenário e reacende o debate sobre o papel e a eficiência das estatais no país.

Outros especialistas destacam que, além dos problemas de gestão, fatores estruturais pressionam o caixa das empresas públicas. Um dos pontos citados é o aumento dos custos de insumos e energia e a chamada “inércia regulatória” de empresas que precisam constantemente de subsídios governamentais.

Polarização e pressões fiscais dificultam gestão

Além dos fatores internos e estruturais, outros elementos ajudam a explicar a piora dos resultados no atual governo.

A polarização política interna dificulta a gestão eficiente, enquanto a mudança do Teto de Gastos para o novo Arcabouço Fiscal cria novas pressões sobre as contas públicas.

Conflitos internacionais, como os que envolvem Ucrânia e Oriente Médio, também afetam preços globais de energia e alimentos, ampliando os desafios.

Em meio a esse cenário, a falta de profissionais técnicos nas empresas e a nomeação de aliados políticos para cargos de gestão continuam a ser pontos de crítica recorrentes.

Apesar do cenário negativo atual, os especialistas lembram que a trajetória das estatais foi diferente nas primeiras gestões de Lula.

No início dos anos 2000, as empresas registraram crescimento expressivo, realizaram investimentos relevantes e apresentaram resultados financeiros robustos.

O contexto era outro: o país vivia um ciclo de valorização das commodities e contava com a herança de superávit fiscal deixada pelo governo de Fernando Henrique Cardoso.

Hoje, o cenário é de maior complexidade e desafios múltiplos. A combinação de má gestão, uso político, custos crescentes e ambiente econômico adverso desenha um quadro delicado para as estatais brasileiras — e coloca em xeque o modelo atual de administração dessas empresas estratégicas para a economia nacional.

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Fabio Lucas Carvalho

Jornalista especializado em uma ampla variedade de temas, como carros, tecnologia, política, indústria naval, geopolítica, energia renovável e economia. Atuo desde 2015 com publicações de destaque em grandes portais de notícias. Minha formação em Gestão em Tecnologia da Informação pela Faculdade de Petrolina (Facape) agrega uma perspectiva técnica única às minhas análises e reportagens. Com mais de 10 mil artigos publicados em veículos de renome, busco sempre trazer informações detalhadas e percepções relevantes para o leitor.

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