Vejam a lista de estaleiros com obras paradas, unidades offshore em fase de término e quais contratarão no futuro
No Rio de Janeiro, toda semana funcionários do Estaleiro Mauá necessitam usas bombas de sucção em um navio atracado no local para remover a água que entra por uma rachadura na fuselagem. Como sua construção não foi concluída porque o Mauá teve que interromper as atividades em 2015, essa embarcação vem sofrendo à ação do tempo, sem reparos e manutenções periódicas, ela está enferrujando e ruindo gradativamente.
Edson Rocha, que está a frente do Sindicato dos Metalúrgicos, disse que fica triste em ver este cenário. Simplesmente é muito dinheiro jogado no lixo com esta embarcação parada no cais. Mas para frente quando nos recuperarmos da crise(se), o valores para concluir os reparos serão exorbitantes.
Neste momento, no Estaleiro Mauá há 3 embarcações com obras inconclusas, mas a lista deste “Cemitério de Aço” se estende por todo país. Isto é o reflexo dos escândalos de corrupção orquestrados dentro da Petrobras.
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Sondando pelos estaleiros do Brasil, foi descoberto que há muitas unidades offshore paradas em estaleiros com obras em diferentes fases de construção. A quantidade total de unidades paradas são:
- 3 navios
- 7 sondas
- 1 casco
- 4 comboios hidroviários
Vocês acreditariam que se juntássemos todas essas unidades paradas, a quantia do prejuízo alcança facilmente US$6 bilhões? ( dólar comercial)
Tipo, são muitos empregos que deixam de ser gerados e o custo só aumenta se estas unidades permanecerem ociosas nos estaleiros. Na época, essas embarcações foram encomendadas por valores muito acima do mercado internacional, mas como o objetivo era favorecer a mão de obra e economia brasileira, acabaram aprovando aqui mesmo, que no final das contas não adiantou muito coisa depois que a crise chegou. Vejam a seguir os estaleiros com unidades no pátio:
- Estaleiro Atlântico Sul (Ipojuca, PE) – 4 sondas
- Jurong (Aracruz, ES) – 1 sonda
- Estaleiro Ilha SA (Rio de Janeiro, RJ) – 3 porta contêineres
- Mauá (Niterói, RJ) – 3 navios petroleiros
- Brasfels (Angra dos Reis, RJ) – 2 sondas
- Estaleiro Rio Tietê (Araçatuba, SP) – 4 comboios hidroviários
- Ecovix (Rio Grande, RS) – 1 Casco da plataforma P-71
Lembrando que todos estes estaleiros estão em processo de recuperação judicial, algumas já até afirmaram que pretendem voltar com algumas obras este ano, mas se não conseguirem, 2018 é certo. Segundo o sindicato e as empresas que administram os estaleiros, a partir deste semestre haverá perspectivas de melhoras, devido a interesse da iniciativa privada.