A retomada do estaleiro para obras na construção naval, vai contribuir para gerar caixa e garantir o cumprimento do plano de recuperação judicial do EAS.
O mês de outubro encerrou com um marco para a construção naval de Pernambuco, EAS já recebeu em 27/10 o primeiro dos três navios para obras de reparo! A ultima entrega do estaleiro aconteceu em junho de 2019, encerrando o contrato com a Transpetro. É a retomada do setor naval no Brasil, Plataforma FPSO P-71 encomendada pela Petrobras, vai gerar muitos empregos no estaleiro de construção naval Jurong, no Espírito Santo
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“Participar da retomada deste Gigante que é o Estaleiro Atlântico Sul e poder rever vários colaboradores juntos conosco novamente, é algo além da razão….é Emocionante. Parabéns a toda equipe EAS por essa conquista e muito obrigado a cada um de vocês pelo apoio.
Muito obrigado a Deus pela Saúde e Energia que nos fez chegar até aqui !
Vamos em frente, todos juntos superar a expectativa do nosso Cliente ! Juntos somos maiores que nossos desafios ! Sempre em frente !” comemora Leo Delarole, Diretor do estaleiro EAS, em seu perfil social.
O gigante de Suape começa a se levantar. E sob o comando de uma mulher, Nicole Terpins, a primeira à frente de sua direção. Nicole é uma executiva com mais de 15 anos de experiência no setor e iniciou sua trajetória no EAS em 2014, como diretora Jurídica. Ela assumiu a presidência em agosto de 2019, após a entrega da última encomenda, com a missão de conduzir a reestruturação. Mestre em direito comercial pela USP e especialista em negociações avançadas pela Harvard Institute of Negotiation, atuou na área de fusões, aquisições e reestruturação de empresas no Brasil e exterior.
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Para Nicole, armadores estão começando a enxergar alternativas de reparo no Brasil. Estratégia, segundo ela, é mesclar reparos com outras atividades como a construção e desmantelamento, mantendo olhar atento a outras oportunidades, como projetos da Marinha.
“Os armadores estão começando a enxergar alternativas de reparo no Brasil. Outros estaleiros que eram voltados para construção naval começaram a entrar nesse mercado. E acredito que isso tende a mudar tendência que armadores tinham para levar embarcações para o exterior”, comentou Nicole, na última segunda-feira (26), durante o 28º Congresso Internacional de Transporte Aquaviário, Construção Naval e Offshore da Sociedade Brasileira de Engenharia Naval (Sobena).
Segundo a executiva, o estaleiro Estaleiro de Construção Naval Atlântico Sul, em Pernambuco, conseguiu dois contratos para obras de reparos “Fechamos dois contratos para realização de reparos em duas embarcações da Flumar Transporte de Químicos e Gás Ltda”. A Flumar é uma subsidiária do grupo norueguês Odfjell.
Serão 60 dias de trabalho intenso para concluir os reparos dos navios Bow Atlantic, que chegou ao EAS no último dia 21, e o Flumar Brasil, que chegou ao EAS na terça-feira (27/10).
Esses contratos vão geram 200 postos de trabalho temporários, mas as perspectivas são boas. Há poucas estações de reparos no Brasil, o que gera demanda por este tipo de serviço no mercado nacional. “Queremos virar referência no reparo naval. E nosso dique, que é um dos maiores do Brasil tem maior capacidade de içamentos, comporta grandes embarcações”, diz a presidente do EAS.