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Estaleiro Brasil Sul fará construção de novos navios de guerra para frota da Marinha brasileira

Escrito por Ruth Rodrigues
Publicado em 17/06/2022 às 19:23
O protótipo inicial dos novos navios de guerra serão apresentados na próxima semana e o Estaleiro Brasil Sul será o responsável pela construção das novas embarcações, que farão parte da frota da Marinha brasileira junto ao Ministério da Defesa.
Foto: Projeto Águas Azuis/Divulgação

O protótipo inicial dos novos navios de guerra serão apresentados na próxima semana e o Estaleiro Brasil Sul será o responsável pela construção das novas embarcações, que farão parte da frota da Marinha brasileira junto ao Ministério da Defesa.

O Estaleiro Brasil Sul, localizado em Itajaí, no estado de Santa Catarina, será o grande responsável pela construção dos novos navios de guerra que farão parte da frota da Marinha brasileira. O projeto foi iniciado durante o ano de 2020 e, na próxima terça-feira, (21/06), o primeiro protótipo das embarcações será apresentado ao Ministério da Defesa, para dar continuidade à construção dos navios de guerra por parte da estatal brasileira EMGEPRON.

Marinha brasileira terá novos navios de guerra para compor sua frota atual, que serão construídos pelo Estaleiro Brasil Sul, localizado no estado de Santa Catarina

A mais nova aposta do Ministério da Defesa para a frota de embarcações da Marinha nacional é a construção de novos navios de guerra, mais precisamente quatro navios Classe Tamandaré de última geração que irão compor a frota atual do país.

Para isso, o Estaleiro Brasil Sul, que fica localizado em Itajaí, será o responsável pelas obras de construção das embarcações, garantindo assim a utilização de tecnologia de ponta para mais segurança e eficiência aos navios. 

Segundo o projeto de construção do Ministério da Defesa, a previsão da entrega dos novos navios de guerra será entre os anos de 2025 e 2028, com um intervalo considerável caso venha ocorrer algum problema no projeto.

Além disso, o contrato bilionário para a construção foi assinado em 2020 e na próxima terça-feira, o primeiro protótipo do primeiro navio deve ser apresentado pela EMGEPRON, empresa estatal independente vinculada ao Ministério da Defesa, que será responsável pelo desenvolvimento tecnológico dos navios de guerra da frota nacional. 

O Estaleiro Brasil Sul pretende utilizar tecnologias do Brasil e da Alemanha, em conjunto, para a construção dos navios de guerra e, com a finalização do projeto, pretende recolocar o estado de Santa Catarina no mercado da indústria naval.

Isso pois, embora o Brasil tenha uma forte liderança internacional quando se trata do mercado portuário e operações de exportação e importação, ainda há a necessidade de mais investimentos voltados para a indústria naval no território nacional, com foco principal no sudeste e sul do país. 

Projeto de construção dos navios de guerra será essencial para garantir mão de obra local e novos olhares para a indústria naval 

O Programa Classe Tamandaré, como está sendo chamado o projeto de construção dos novos navios de guerra da frota da Marinha, será essencial para o desenvolvimento socioeconômico do estado de Santa Catarina.

Isso acontece, pois, o Estaleiro Brasil Sul garantirá uma série de oportunidades de emprego para moradores da região, visando focar na mão de obra local, além de que trará os olhares do mercado internacional para a indústria naval brasileira. 

Além disso, por meio da construção dos navios de guerra, o Estaleiro Brasil Sul poderá conectar a mão de obra local à tecnologia internacional, garantindo ainda mais qualificação nacional quanto à indústria naval.

Todos os navios de guerra da nova frota da Marinha  terão 107,2 metros de comprimento, boca máxima de 15,95 metros, deslocamento de 3,5 mil toneladas, sensores de última geração, além de excepcional estabilidade e adaptabilidade, para garantir mais resistência, segurança e competência em combate em alto-mar. 

Por fim, os navios também conseguirão atender às demandas de navegação do Oceano Atlântico e serão equipados com lançadores de mísseis e torpedos. Dessa forma, o Ministério da Defesa agora investe para retomar a presença do Brasil na indústria naval internacional com o novo projeto.

Ruth Rodrigues

Formada em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), atua como redatora e divulgadora científica.

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