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Escalada de guerra no Mar Vermelho – Conflito em embarcações dos EUA aumenta as tensões.

Escrito por Paulo S. Nogueira
Publicado em 16/01/2024 às 09:09
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Abdul-Malik Al-Houthi, líder dos rebeldes do Iêmen que declararam guerra contra os navios dos EUA que cruzam o Mar Vermelho (Foto: Reprodução) – Todos os direitos: EPBR

Rebeldes houthis declararam guerra a navios norte-americanos no Mar Vermelho, ameaçando embarcações e impactando o mercado de petróleo. A energia de consumidores inadimplentes será cortada após 15 dias.

Recentemente, a região do Mar Vermelho tem sido palco de intensos confrontos, com o aumento das tensões entre rebeldes houthis e os EUA. O ataque a um navio norte-americano por parte dos rebeldes gerou ainda mais preocupações em meio à guerra declarada pelo grupo contra as embarcações dos EUA.

A situação no Mar Vermelho está cada vez mais volátil, com os houthis colocando os navios dos EUA na mira e fazendo ameaças que intensificam ainda mais os conflitos na região.

Embarcação atingida em meio ao aumento das tensões

O primeiro alvo dos mísseis foi o M/V Gibraltar Eagle, um navio porta-contêineres com bandeira das Ilhas Marshall, de propriedade e operação norte-americana, alvejado nesta segunda-feira (15/1).

Segundo o Comando Central das Forças Armadas dos Estados Unidos, a embarcação não sofreu danos significativos e que mantém o rumo original.

Mísseis balísticos em ‘centro de espionagem’ de Israel

– A Guarda Revolucionária do Irã, que apoia os houthis, afirmou ter lançado mísseis balísticos em um ‘centro de espionagem’ de Israel na região autônoma do Curdistão iraquiano, deixando quatro civis mortos.

Também atacou o Estado Islâmico na Síria, em retaliação aos dois atentados suicidas que ocorreram neste mês.

Preço do petróleo caiu, movimentação do mercado reduzida

– Apesar do aumento das tensões, o preço do petróleo caiu na segunda-feira, com a menor movimentação do mercado em função do feriado do Dia de Martin Luther King Jr. nos EUA.

Os futuros do Brent caíram 0,2%, a US$ 78,15 o barril. O WTI recuou 0,5%, para US$ 72,30/barril.

Crescimento da produção de petróleo e gás em 2023

PPSA tem arrecadação recorde. A Pré-Sal Petróleo (PPSA) arrecadou R$ 6,02 bilhões em 2023 com a venda de petróleo e gás natural. O valor recorde é 28% maior que os R$ 4,71 bilhões registrados em 2022.

O crescimento foi impulsionado pelo aumento da produção nos contratos de partilha do pré-sal e também dos preços do petróleo no mercado internacional.

Proposta de taxa para óleo e gás nos EUA

Taxa para óleo e gás nos EUA. O governo dos Estados Unidos apresentou uma proposta para taxar o metano excedente de grandes produtores de petróleo e gás que relatam emissões superiores a 25 mil toneladas de dióxido de carbono equivalente (CO2e) por ano em suas instalações.

O plano é uma cobrança gradual, já a partir de 2024, de uma taxa sobre as emissões excedentes de metano, começando em US$ 900/tonelada. Em 2025, esse valor está previsto para subir para US$ 1.200, chegando a US$ 1.500 em 2026.

Parceria para transição verde e impasse na tarifa de Itaipu

Brasil e Itália. Presidentes do G7 e do G20, Itália e Brasil devem fortalecer relações para transição verde, disse o cônsul da Itália em São Paulo, Domenico Fornara, em entrevista à .

Sem acordo para Itaipu. Os presidentes do Brasil, Luís Inácio Lula da Silva, e do Paraguai, Santiago Peña, discutiram a tarifa da usina de Itaipu durante reunião em Brasília, mas ainda não houve um acordo entre os países.

O Paraguai quer aumentar o valor da tarifa, hoje de US$ 16,71/KWh, enquanto o Brasil tenta reduzir ou manter o preço.

Lula disse que reconhece o pleito paraguaio e que quer uma solução rápida para a disputa.

Financiamento recorde para projeto de energias renováveis

Maior empréstimo renovável. O BNDES aprovou o maior empréstimo já feito pelo banco para um projeto de energias renováveis. Serão R$ 3,16 bilhões para a instalação do complexo eólico Babilônia Centro, na Bahia.

A usina de 553,5 MW é uma entre a Casa dos Ventos e a ArcelorMittal e custará ao todo R$ 4,2 bilhões.

15 dias para cortar a luz. O Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu de forma unânime que é legal fazer o corte da energia do consumidor inadimplente 15 dias após o aviso formal pela distribuidora.

 

Fonte: EPBR

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Paulo S. Nogueira

Criador e divulgador de conteúdo na área do petróleo, gás, offshore, renováveis, mineração, economia tecnologia, construção e outros setores da energia.

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