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Era grátis e agora ‘custa’ R$ 15 mil: benefício da sala VIP do Mastercard deixa de ser gratuito e exige gasto mínimo para ser liberado

Escrito por Alisson Ficher
Publicado em 04/09/2025 às 13:59
Acesso grátis às salas VIP do Mastercard em Guarulhos agora exige gasto mínimo de R$ 15 mil em três faturas do cartão.
Acesso grátis às salas VIP do Mastercard em Guarulhos agora exige gasto mínimo de R$ 15 mil em três faturas do cartão.
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Acesso gratuito às salas VIP do Mastercard em Guarulhos deixa de valer automaticamente e passa a exigir gasto mínimo de R$ 15 mil em três faturas, mudança que afeta viajantes frequentes e clientes de alta renda.

A partir de 1º de setembro, o acesso sem cobrança à Sala VIP Lounge e ao Lounge Mastercard Black no Terminal 3 do Aeroporto Internacional de Guarulhos passa a exigir gasto mínimo no cartão.

A gratuidade permanece somente para portadores de Mastercard Black (titular ou adicional) que comprovarem R$ 15 mil em despesas somadas nas três faturas anteriores à visita.

Quem não atingir o patamar poderá entrar apenas mediante pagamento, conforme a política vigente no local e do emissor.

O que muda no acesso em Guarulhos

Até agosto, bastava apresentar o cartão de crédito e o cartão de embarque para liberar a catraca dos dois espaços administrados pela bandeira.

Segundo o site Melhores Destinos, com a nova diretriz, a simples posse do plástico deixa de ser suficiente.

A elegibilidade agora depende do uso recente do cartão e, segundo a Mastercard, as regras podem variar por banco emissor, embora o padrão de verificação por gasto trimestral tenha se consolidado como referência.

Regra de R$ 15 mil vira parâmetro entre emissores

Bancos como Bradesco, Sisprime, C6 Bank e BTG Pactual comunicaram que adotarão o valor de R$ 15 mil acumulado nas três faturas anteriores como critério para manter o acesso gratuito às salas da bandeira em Guarulhos.

Na prática, trata-se de uma média de R$ 5 mil por fatura ao longo do trimestre.

A orientação dos emissores é que clientes consultem seus canais oficiais para confirmar detalhes como contabilização de gastos, cartões adicionais, convidados e possíveis exceções.

Exceção temporária do C6 Bank até 2026

Embora siga a mesma régua de consumo, o C6 Bank estabeleceu um período de transição.

Para clientes C6 Black, Carbon e Graphene, a exigência de R$ 15 mil será aplicada somente a partir de fevereiro de 2026.

Até lá, os acessos permanecem gratuitos aos lounges da Mastercard no Terminal 3, sem necessidade de comprovar gasto mínimo.

O banco recomenda acompanhar as comunicações em seus canais, já que regras complementares podem ser atualizadas ao longo do período.

The Club by Mastercard mantém política própria

A alteração não se estende ao The Club by Mastercard, também localizado no Terminal 3.

O espaço segue com regras independentes e continuará liberado sem custo para portadores do Itaú The One e para outros cartões Mastercard Black selecionados, mediante convite do banco emissor. Ou seja, a nova exigência de consumo não altera a elegibilidade desse lounge específico.

Como funciona a checagem do gasto mínimo

O critério considera a soma das despesas realizadas nas três faturas imediatamente anteriores à data da visita.

Em geral, a verificação é feita no momento do acesso, com validação do cartão e dos parâmetros definidos pelo emissor.

Gastos fora da janela de apuração não entram no cálculo. Além disso, cada instituição pode determinar como tratar compras parceladas, créditos estornados, pagamentos de boletos e uso de pontos, entre outras situações operacionais.

Se o cliente não atingir o valor exigido

Quem não alcançar o montante mínimo continua elegível ao acesso mediante pagamento, sujeito à disponibilidade e às condições do dia.

Valores, limites de permanência e política para acompanhantes podem variar conforme o emissor e a administração dos espaços.

Em caso de dúvida, a orientação é checar previamente as regras do próprio banco e confirmar se existem custos adicionais para convidados, eventuais limites de visitas ou exigências específicas para cartões adicionais.

O que permanece igual e o que pode variar

A localização dos lounges segue inalterada no Terminal 3, voltado a voos internacionais, e o cartão de embarque continua obrigatório para ingressar.

Por outro lado, quantidade de acessos gratuitos por ano, tratamento de cartões adicionais e política para acompanhantes podem ter particularidades em cada emissor.

Ainda que a bandeira tenha introduzido um piso de gastos, a aplicação concreta do critério depende das regras contratuais de cada banco, que podem ser revistas ao longo do tempo.

Impacto para quem viaja com frequência

A mudança afeta principalmente clientes que contavam com acesso ilimitado por mera posse do Mastercard Black.

Para quem voa a trabalho, o novo requisito exige planejamento antecipado dos gastos no trimestre anterior ao embarque.

Já para usuários ocasionais, pode ser necessário comparar custo de eventuais acessos avulsos com alternativas como programas de parceiros do banco, salas de terceiros no aeroporto e benefícios de outras bandeiras e cartões.

Recomendações ao passageiro antes do embarque

Vale revisar o extrato do cartão para verificar se o piso de R$ 15 mil foi atingido no período de apuração.

Convém também confirmar com o emissor se cartões adicionais contam para a mesma meta, quais são as regras de convidados e se há limites anuais.

Em caso de não elegibilidade, é prudente checar o valor do acesso pago e as condições no dia, evitando surpresas na hora do embarque.

Para quem tem convite para o The Club by Mastercard, a regra permanece a mesma e independe do gasto trimestral.

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Alisson Ficher

Jornalista formado desde 2017 e atuante na área desde 2015, com seis anos de experiência em revista impressa, passagens por canais de TV aberta e mais de 12 mil publicações online. Especialista em política, empregos, economia, cursos, entre outros temas. Registro profissional: 0087134/SP. Se você tiver alguma dúvida, quiser reportar um erro ou sugerir uma pauta sobre os temas tratados no site, entre em contato pelo e-mail: alisson.hficher@outlook.com. Não aceitamos currículos!

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