Segundo o governo, a intensão é reduzir a pobreza no país autorizando a exploração econômica de todas as 22 unidades de conservação nacionais da Bolívia.
Membros da comunidade Tariquía, indígenas e ativistas ambientais fecharam a entrada de pessoal e máquinas da Petrobras do Brasil, empresa que queria começar o trabalho de exploração para exploração de petróleo dentro da reserva natural e altíssima biodiversidade na Bolívia.
Como membro da Coordenação de Defesa Ambiental Tariquía, Lourdes Zutara, disse que o bloqueio começou ontem no Chiquiacá, de 30 a 40 pessoas de cinco comunidades na área que impedia a Petrobras de entrar. “Estamos apenas impedindo a entrada desta empresa. O resto das pessoas pode entrar normalmente “, disse ela em contato telefônico.
Em 28 de março de 2018, a Câmara dos Deputados aprovou três projetos de lei para a exploração e exploração de hidrocarbonetos nas áreas de San Telmo Norte e Iñuguazú, localizado na área protegida Tariquía em Tarija.
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Zutara também disse que nos próximos dias, uma comissão vai se juntar à marcha indígena esta semana que deixou Sucre para a cidade de La Paz.
Ambientalistas alertam
Dentre as unidades de conservação que poderão sofrer maior impacto estão algumas das áreas com maior biodiversidade do planeta, entre elas o Territorio Indígena Nacional Isiboro Sécure (Tipnis), o Parque Nacional Tariquia de Tarija e o Parque Nacional Madidi. Este último, por exemplo, abriga 11% das espécies de aves do planeta, segundo dados do órgão de gestão dos parques bolivianos, SERNAP, e a ONG americana Wildlife Conservation Society. Muitas dessas áreas são ocupadas por comunidades indígenas.
Segundo o governo Boliviano, a intensão é reduzir a pobreza no país autorizando a exploração econômica de todas as 22 unidades de conservação nacionais da Bolívia.
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