Segundo o governo, a intensão é reduzir a pobreza no país autorizando a exploração econômica de todas as 22 unidades de conservação nacionais da Bolívia.
Membros da comunidade Tariquía, indígenas e ativistas ambientais fecharam a entrada de pessoal e máquinas da Petrobras do Brasil, empresa que queria começar o trabalho de exploração para exploração de petróleo dentro da reserva natural e altíssima biodiversidade na Bolívia.
Como membro da Coordenação de Defesa Ambiental Tariquía, Lourdes Zutara, disse que o bloqueio começou ontem no Chiquiacá, de 30 a 40 pessoas de cinco comunidades na área que impedia a Petrobras de entrar. “Estamos apenas impedindo a entrada desta empresa. O resto das pessoas pode entrar normalmente “, disse ela em contato telefônico.
Em 28 de março de 2018, a Câmara dos Deputados aprovou três projetos de lei para a exploração e exploração de hidrocarbonetos nas áreas de San Telmo Norte e Iñuguazú, localizado na área protegida Tariquía em Tarija.
- Mais de 50 MIL empregos! Projeto colossal de mineração terá investimento de R$ 5 BILHÕES e promete mudar de vez região brasileira com direito a até ferrovia nova
- Novo concurso público da Polícia Militar exige apenas nível médio com salários de R$ 10.300, confira os detalhes!
- Faça um mestrado no MEC sem pagar nada por isso! Ministério da Educação e Instituto Federal (Ifac) abrem vagas para Mestrado Profissional em Educação Profissional e Tecnológica
- Escassez de mão de obra: Finlândia, país MAIS feliz do mundo, está com 5.300 MIL vagas de empregos para diferentes cargos como garçons, soldadores, pintores, operadores de máquinas, dobradeiras, engenheiros e muito mais
Zutara também disse que nos próximos dias, uma comissão vai se juntar à marcha indígena esta semana que deixou Sucre para a cidade de La Paz.
Ambientalistas alertam
Dentre as unidades de conservação que poderão sofrer maior impacto estão algumas das áreas com maior biodiversidade do planeta, entre elas o Territorio Indígena Nacional Isiboro Sécure (Tipnis), o Parque Nacional Tariquia de Tarija e o Parque Nacional Madidi. Este último, por exemplo, abriga 11% das espécies de aves do planeta, segundo dados do órgão de gestão dos parques bolivianos, SERNAP, e a ONG americana Wildlife Conservation Society. Muitas dessas áreas são ocupadas por comunidades indígenas.
Segundo o governo Boliviano, a intensão é reduzir a pobreza no país autorizando a exploração econômica de todas as 22 unidades de conservação nacionais da Bolívia.