Planejamento patrimonial exige atenção a regras legais, bens disponíveis e estrutura familiar para evitar conflitos futuros
Quem planeja o testamento tem que considerar essas três coisas fundamentais: as leis de sucessão vigentes no Brasil, a divisão obrigatória entre herdeiros e o tipo de patrimônio a ser distribuído. Ignorar esses pontos pode causar disputas e atrasos no inventário.
Mesmo com o aumento da educação financeira, grande parte das famílias ainda negligencia o testamento, deixando decisões importantes para a Justiça. O resultado são longos processos, conflitos entre parentes e perda de patrimônio por má administração.
Entender a lei é o primeiro passo para evitar confusão
O Código Civil determina que 50% dos bens devem obrigatoriamente ir para os herdeiros necessários, como filhos, cônjuge ou pais. Só os outros 50% podem ser destinados livremente. Quem planeja o testamento tem que considerar essas três coisas logo de início: o limite legal, o perfil dos herdeiros e os bens disponíveis.
-
Justiça confirma: avós podem ser obrigados a pagar pensão aos netos quando os pais não têm condições de sustento, reforçando a solidariedade entre gerações
-
Novo iPhone 17 consolida estratégia da Apple de transformar smartphones em símbolos de luxo acessível, movimentando mercado e cultura global em 2025
-
Paraná investiu R$ 6 milhões para trazer ao Brasil o primeiro bonde urbano sem trilhos da América do Sul, movido por indução magnética e totalmente elétrico
-
Ceará libera uso de 25 fontes estratégicas de água em 2025: portaria da SRH define regras para Castanhão, Orós, Banabuiú e transposição do São Francisco
Além disso, há regras específicas para companheiros em união estável, que variam conforme o regime de bens. Por isso, é comum que testamentos feitos sem orientação jurídica sejam invalidados ou contestados na Justiça.
Patrimônio mal descrito causa atraso no inventário
Outro erro comum é não listar corretamente imóveis, aplicações financeiras e dívidas. Para ser válido, o testamento precisa descrever os bens com clareza e indicar os beneficiários sem ambiguidades. Isso evita a paralisação do inventário judicial e reduz os custos com honorários e impostos.
Quem planeja o testamento tem que considerar essas três coisas: o valor atual de mercado dos bens, sua localização legal e se estão livres de ônus. Itens mal declarados ou com pendências judiciais costumam gerar impasses entre herdeiros.
Organização familiar deve pesar na decisão
Famílias reconstituídas ou com filhos de relacionamentos diferentes exigem atenção extra. O testamento é essencial para prevenir disputas e garantir uma divisão justa, respeitando vínculos afetivos e obrigações legais. Casos de desavenças por herança crescem em famílias com estrutura mais complexa.
Buscar apoio de um advogado especialista em Direito das Sucessões é o caminho mais seguro para quem deseja preservar o patrimônio e a harmonia familiar. Quem planeja o testamento tem que considerar essas três coisas com seriedade e antecedência.
Você já pensou em fazer um testamento ou acredita que isso é coisa para o futuro?