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Engie realiza desinvestimento de 15% da TAG por R$ 3 bilhões

Escrito por Paulo S. Nogueira
Publicado em 29/12/2023 às 00:12
Transportadora Associada de Gás, TAG, CDPQ, Engie, Fusões e Aquisições, Gasodutos, Petrobras, Transportadora Associada de Gás (TAG), Transporte de Gás Natural
Eduardo Takamori CEO da Engie (Foto: Divulgação) – Todos os direitos: EPBR

Engie vende 50% da TAG para fundo canadense CDPQ, aumentando a alavancagem da subsidiária e atraindo opções atrativas de investimento.

A Engie fez um anúncio importante nesta quinta-feira (28/12) ao vender 15% da Transportadora Associada de Gás (TAG) para o Caisse de Dépôt et Placement du Québec (CDPQ) por R$ 3 bilhões. Com essa transação, o fundo canadense e o grupo francês passam a ter a mesma participação na empresa.

Engie considera desinvestimento parcial na Transportadora Associada de Gás, TAG

‘O desinvestimento parcial em TAG é uma opção atrativa para implementar uma rotação de ativos, em momento em que a Companhia possui um pipeline sólido de projetos em implementação, sem aumentar a pressão sobre a alavancagem, ratings e payout da Companhia’, explicou Eduardo Takamori, Diretor Financeiro e de Relações com Investidores da Engie Brasil Energia.

A negociação representa um aumento siginificativo do valuation da transportadora em relação a 2020, quando a Engie comprou os 10% remanescentes da Petrobras por R$ 1 bilhão em valores da época (R$ 1,4 bilhão corrigidos).

A Petrobras vendeu 90% da TAG em 2019, para a Engie e o CDPQ, por R$ 8,6 bilhões em valores da época (R$ 11,2 bilhões corrigidos).

A TAG, subsidiária integral da Engie, possui a mais extensa malha de transporte de gás natural do Brasil, com uma infraestrutura de gasodutos de aproximadamente 4.500 km, localizada ao longo de parte do litoral Sudeste e do litoral Nordeste do país, além de um trecho que liga Urucu a Manaus (AM), na região Norte.

Opção atrativa

O desinvestimento parcial em TAG é uma opção atrativa para implementar uma rotação de ativos, em momento em que a Companhia possui um pipeline sólido de projetos em implementação, sem aumentar a pressão sobre a alavancagem, ratings e payout da Companhia’, explicou Eduardo Takamori, Diretor Financeiro e de Relações com Investidores da Engie Brasil Energia.

A negociação representa um aumento siginificativo do valuation da transportadora em relação a 2020, quando a Engie comprou os 10% remanescentes da Petrobras por R$ 1 bilhão em valores da época (R$ 1,4 bilhão corrigidos).

A Petrobras vendeu 90% da TAG em 2019, para a Engie e o CDPQ, por R$ 8,6 bilhões em valores da época (R$ 11,2 bilhões corrigidos).

A TAG, subsidiária integral da Engie, possui a mais extensa malha de transporte de gás natural do Brasil, com uma infraestrutura de gasodutos de aproximadamente 4.500 km, localizada ao longo de parte do litoral Sudeste e do litoral Nordeste do país, além de um trecho que liga Urucu a Manaus (AM), na região Norte.

 

Fonte: EPBR

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Paulo S. Nogueira

Criador e divulgador de conteúdo na área do petróleo, gás, offshore, renováveis, mineração, economia tecnologia, construção e outros setores da energia.

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