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Engenheiro químico completa 35 anos na indústria de petróleo: a realidade por trás de décadas operando offshore

Escrito por Carla Teles
Publicado em 07/11/2025 às 16:59
Engenheiro químico completa 35 anos na indústria de petróleo: a realidade por trás de décadas operando offshore
Engenheiro químico Carlos Alberto Pedroso detalha 35 anos na indústria de petróleo. Entenda os desafios técnicos, a rotina 14×14 e o impacto das regras de aposentadoria para quem trabalha embarcado no pré-sal.
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Especialista em pré-sal, o profissional detalha os desafios técnicos, de segurança e as inovações das operações offshore, reconhecendo o confinamento como parte da rotina.

Na indústria de petróleo, carreiras de longa duração em regime offshore são marcos que refletem a expertise técnica e a dedicação ao setor. O engenheiro químico Carlos Alberto Pedroso, com 35 anos de experiência, 25 deles em operações embarcadas, ilustra a excelência exigida no pré-sal e a adaptação a um estilo de vida de confinamento.

Sua trajetória, focada em desafios como segurança operacional e novas tecnologias, demonstra que a permanência por mais de três décadas na indústria de petróleo é fruto de uma profunda paixão pela profissão e do domínio técnico, em um ambiente que exige rotinas rígidas e foco total. Analisar uma carreira com essa extensão exige compreender os mecanismos que mantêm esses especialistas ativos por tanto tempo.

As travas da aposentadoria no setor

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Uma dúvida comum recai sobre a necessidade de trabalhar 35 anos quando a atividade especial historicamente permitia a aposentadoria com 25. A resposta está na Reforma da Previdência de 2019, que alterou o cenário para os trabalhadores da indústria de petróleo expostos a agentes nocivos.

Para profissionais que já estavam na ativa, a reforma aboliu o critério único de tempo de serviço, instituindo uma regra de transição de 86 pontos (soma da idade com o tempo de contribuição). Na prática, isso obriga muitos trabalhadores a estenderem suas carreiras para além dos 25 anos originais para atingir a pontuação necessária, tornando trajetórias de 35 anos cada vez mais comuns por necessidade legal.

O impacto psicológico do embarque

Além das questões legais, décadas de dedicação a essa rotina exigem um alto grau de adaptação. Estudos sociológicos definem a plataforma como uma “instituição total”, um ambiente fechado com regras rígidas e cronogramas fixos onde o profissional passa metade do ano no regime 14×14.

Embora o profissional demonstre paixão pelo trabalho, ele reconhece que essa imersão gera desafios, como a perda de datas importantes e a necessidade de ver a equipe embarcada como uma “segunda família”. A “dificuldade de desligamento” dessa rotina de alerta constante é um custo inerente ao setor, exigindo esforço para reajustar-se à vida em terra.

Você acredita que as atuais regras de transição para aposentadoria são justas com quem passa décadas trabalhando embarcado? Deixe sua opinião nos comentários.

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Carla Teles

Produzo conteúdos diários sobre economia, curiosidades, setor automotivo, tecnologia, inovação, construção e setor de petróleo e gás, com foco no que realmente importa para o mercado brasileiro. Aqui, você encontra oportunidades de trabalho atualizadas e as principais movimentações da indústria. Tem uma sugestão de pauta ou quer divulgar sua vaga? Fale comigo: carlatdl016@gmail.com

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