O clássico VW Fusca 72 movido a gasolina foi transformado por Aline Santos, uma engenheira moradora do Espírito Santo, em um carro elétrico, para ser concluído foram investidos cerca de R$ 100 mil.
O clássico VW Fusca 1972 teve o seu motor trocado, o que antes era movido a gasolina agora se tornou em elétrico movido a bateria, porém apesar da troca, o novo carro elétrico necessita de mais autonomia. A realidade do carro elétrico, para muitos brasileiros ainda é um pouco distante, num país onde se tem uma economia com o veículo mais barato em circulação custando R$ 64 mil, que é o Renault Kwid, por exemplo, o preço do mesmo é equivalente a 115% mais caro do que quando lançou no ano de 2016. A versão elétrica do KWID é ainda mais cara, custando em torno dos R$ 140 mil, esse um dos principais obstáculos para se adquirir um carro elétrico no Brasil.
Engenheira do Espírito Santo explica como modificou o VW Fusca 72
A engenheira de telecomunicações que trabalha no Espírito Santo, Aline Santos, que tem um VW Fusca 72, modificou o motor de quatro cilindros, movido a gasolina pelo motor elétrico, roda com o carro elétrico desde 2018 pelo Espírito Santo, e chama bastante atenção, pois o veículo não faz som, o que é uma característica marcante de um Fusca movido a gasolina.
A engenheira conta que fez a modificação no seu VW Fusca, pois queria entender melhor os motivos por trás dos carros elétricos terem um custo tão alto no Brasil, e assim adaptou o seu carro com ajuda de amigos que também se interessaram e acreditaram no projeto do VW fusca elétrico.
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Segundo Aline, uma das dificuldades foi encontrar mão de obra especializada e informação para converter o VW Fusca, a dona do veículo ainda destaca que o cenário continua assim, mesmo após 4 anos da conversão do VW Fusca em elétrico. Ao que se sabe já foram investidos mais de R$ 100 mil no novo veículo elétrico, e a engenheira conta que na época, o valor estipulado que a mesma calculou, havia sido metade desse.
Apesar de baixa autonomia, VW Fusca é um projeto independente
O VW Fusca conta com baterias de 100Ah, mas está passando por melhorias para aumento de sua autonomia, incluindo uma nova bateria de 160Ah, fazendo-o possível entregar cerca de 10kW de energia para o motor, o Fusca rodava apenas 50 km com as baterias de 100Ah.
Mesmo com a baixa autonomia do Fusca, considerando que o projeto é totalmente independente e os componentes possuem um custo elevado, Aline destaca que observando o atual cenário dos combustíveis a conversão do seu carro está valendo o gasto.
“A experiência é excitante, melhor que carro elétrico é andar num carro que você mesmo executou. É algo muito nostálgico, tem uma história, registros, momentos, tristezas e alegrias,” destaca Aline.
Sendo o Fusca elétrico o primeiro projeto da engenheira do Espírito Santo, ela conta que isso o torna ainda mais especial, por ser projetado por ela mesma.
Fusca 1972 elétrico pode ser recarregado em qualquer tomada
Aline conta que um dos pontos positivos do Fusca elétrico seria a versatilidade de carregamento, uma vez que o modelo pode ser recarregado em todo tipo de tomada.
Porém, o lado negativo da história segundo a engenheira seria a regulamentação, Aline afirma está com problemas para regularizar o carro elétrico no Detran, pois a quantidade de requisitos e a burocracia para regularizar o veículo torna o processo desanimador.