O gás natural produzido pela Eneva no campo de Azulão, localizado na Bacia do Amazonas será usado na geração de energia pela termelétrica Jaguatirica II
Hoje, segunda-feira (27/09), a Eneva iniciou a produção comercial do campo de Azulão, localizado na Bacia do Amazonas. É o primeiro projeto a entrar em operação na região, após 20 anos de sua descoberta. Segundo o site epbr, o gás natural produzido pela Eneva no campo de Azulão, localizado na Bacia do Amazonas, será usado na geração de energia pela termelétrica (UTE) Jaguatirica II. Leia ainda esta notícia: Eneva compra o projeto de construção da TEPOR e tem interesse em investir na termoelétrica da cidade
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O campo de Azulão, na Bacia do Amazonas
A Eneva comprou o campo de Azulão da Petrobras em novembro de 2017 por US$ 54,5 milhões. A área foi descoberta em 1999 e declarada comercial em 2004, mas até sua venda, 13 anos depois, não foi colocada em operação pela estatal, que chegou a estudar diversos modelos de produção para o projeto.
A Amazonas é um grande produtor de petróleo e gás natural em terra, mas na Bacia do Solimões, onde há infraestrutura para movimentação e processamento de óleo e gás, e escoamento para Manaus.
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A produção de gás do campo de Azulão da Eneva
O gás produzido em Azulão será usado na geração de energia pela termelétrica (UTE) Jaguatirica II, de 117 MW de potência, contratada no 1º leilão para atendimento aos sistemas isolados, realizado em 2019. O gás será liquefeito e transportado por carretas para Boa Vista, capital de Roraima.
A energia servirá para atender Roraima, onde está localizada a usina, o único estado do país ainda desconectado do Sistema Interligado Nacional (SIN) de transmissão de energia. Depende, portanto, da geração local. Ao todo, a previsão de investimento da Eneva é de R$ 1,8 bilhão.
Confira ainda esta notícia: Eneva projeta investir até R$ 120 milhões na construção de nova usina termelétrica
Em notícia publicada pelo jornal Valor Econômico, a Eneva vai construir uma usina termelétrica no interior do estado do Amazonas. A empresa compradora do Campo de Azulão de exploração de gás natural, em Silves, no estado do Amazonas, prevê um investimento de R$ 100 a R$ 120 milhões e a construção da nova usina deverá ficar pronta até o ano que vem. Como resultado, a termelétrica será construída perto do campo de Azulão, na Bacia do Amazonas, onde a Eneva vai perfurar novos povos de extração de gás.
De acordo com o diretor de operações da Eneva Lino Cançado diz que “Temos trabalhado com outros projetos em terra e também com gás oriundo de GNL e do pré-sal. Temos a competência para colocar projetos de pé, fazer engenharia básica, estudo de mercado, participação de leilão e implementação e operação e manutenção (O&M). Nada mais natural que tenhamos ambição de participar disso”.
Já no Parnaíba, onde a Eneva tem capacidade instalada para a geração de 1,4 GW, Cançado afirmou ter a intenção de renovar os contratos das usinas termelétricas. Por outro lado, explicou que não fará novos investimentos na região. Na Bacia do Paraná, onde a empresa adquiriu quatro blocos em 2020, as operações ainda não têm previsão de início. O contrato, todavia, prevê atividades até 2029 para o programa exploratório mínimo na região.