Inglês 
Espanhol 
3 min de leitura
0 comentários
Fundação ENGIE e ABiogás unem forças para transformar resíduos orgânicos em biogás em 18 instituições educacionais.
A iniciativa conjunta entre a Fundação ENGIE e a ABiogás pretende fortalecer a transição energética, doando 18 biodigestores a escolas e comunidades brasileiras. Estes equipamentos, uma maravilha de inovação sustentável, convertem resíduos orgânicos em biogás, uma alternativa verde ao tradicional gás de cozinha. Com capacidade para produzir até 7 horas de biogás diariamente usando apenas 10 quilos de resíduos, eles não apenas oferecem uma solução para a redução de custos de cozinha, mas também minimizam a quantidade de lixo encaminhado a aterros.
Educação e inovação se encontram
Intitulado “Energia do Resíduo: Iluminando o Caminho da Educação Sustentável”, o projeto impactará cerca de 3.600 estudantes. Com a ajuda de 31 voluntários do Grupo ENGIE, a transição energética se tornará uma lição viva, ensinando conceitos relevantes a jovens e adultos durante a instalação dos biodigestores. Introduzir estes dispositivos nas instituições é uma maneira estratégica de engajar estudantes em múltiplas disciplinas, incluindo ciência, matemática e estudos ambientais. O benefício adicional? Cada biodigestor pode cortar até seis toneladas de emissões de gases de efeito estufa por ano.
- Alemães apostam no Brasil, investindo R$ 50 milhões para transformar o país em um dos líderes na produção de do combustível sustentável de aviação (SAF)
- SolaX Power: Pioneira em Tecnologia de Energia Limpa e Sustentável
- Incrível usina solar no meio do mar: China inaugura megaprojeto de 1,2 mil hectares com quase 3 mil painéis, revolucionando o setor energético
- E se, em vez de pagar, você ganhasse com a conta de luz? Tesla transforma lares em potentes usinas de energia com 7 mil baterias!
“Os biodigestores não apenas ajudam a economizar em gás de cozinha, mas também promovem economia circular, transformando resíduos em energia. Investir em tais projetos nos permite combinar responsabilidades ambientais e sociais para um desenvolvimento mais equilibrado”, compartilhou Flavia Teixeira, líder em Responsabilidade Social e Transição Energética da ENGIE.
Uma revolução na cozinha
Ativar um biodigestor é simples. Basta combinar esterco animal e água nas proporções adequadas. Uma equipe técnica auxilia nas primeiras etapas, e após um mês, o biogás começa a ser produzido e armazenado, pronto para uso. Mas o biogás não é o único produto: um biofertilizante líquido natural é gerado, enriquecendo solos de forma ecológica.
A presidente executiva da ABiogás, Renata Isfer, sublinhou a importância desta parceria. “Educando nossas crianças sobre energia renovável e economia circular, estamos plantando sementes para um futuro mais verde”, disse ela.
A tecnologia dos biodigestores, atualmente implementada em mais de 100 países, fez sua entrada no Brasil em 2018. Com mais de 1.100 instalações em todos os estados, “Nossa visão é expandir o alcance dos biodigestores, promovendo desenvolvimento, dignidade e uma fonte de renda sustentável, alinhada às metas dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável”, comentou Leandro Toledano, CEO da Biomovement, fornecedora dos biodigestores.
Finalmente, para a ENGIE, atuando em 250 municípios brasileiros, a sustentabilidade é mais do que uma palavra da moda. “Durante 25 anos no Brasil, mantivemos uma geração de energia 100% renovável. Valorizamos nosso planeta e as pessoas que nele habitam, e nos esforçamos para lidar com questões socioambientais de forma responsável”, concluiu Gil Maranhão, da ENGIE.
Foto: Renata Castro.a
