Com previsão de alta de 25% em 2025, setor de energia solar ganha força com linhas de crédito acessíveis do Banco da Amazônia para empresas e pessoas físicas.
O Brasil se prepara para mais um avanço expressivo na adoção da energia solar em 2025. A expectativa é que o país adicione 13,2 gigawatts (GW) à sua capacidade instalada, o que representa um salto de 25% em relação ao que já foi alcançado até o momento.
Por trás desse crescimento está o papel essencial do Banco da Amazônia, que tem incentivado o uso de fontes renováveis por meio de linhas de financiamento voltadas para residências, empresas e produtores rurais.
Com condições acessíveis e prazos estendidos, os financiamentos têm viabilizado projetos sustentáveis que promovem economia na conta de luz e reduzem os impactos ambientais.
Financiamento de energia solar para pessoas físicas: até 100% do valor coberto
Uma das principais apostas do Banco da Amazônia é a linha FNO Energia Verde, voltada exclusivamente para quem deseja instalar energia solar em residências ou pequenos negócios.
Esse crédito cobre até 100% do valor do projeto, com valores entre R$ 10 mil e R$ 100 mil. O prazo para pagamento pode chegar a 8 anos, incluindo carência de até 6 meses.
De acordo com a gerente de Desenvolvimento Sustentável do banco, Samara Farias, “essas iniciativas colaboram com a redução de custos de energia elétrica ao mesmo tempo que promovem o uso de fontes limpas e renováveis”.
Energia solar ajuda a reduzir até 98% da conta de luz
Além dos benefícios ambientais, a energia solar representa uma economia significativa no orçamento mensal.
Um sistema de R$ 33 mil pode gerar uma economia de até R$ 550 por mês, o que equivale a cerca de 91% da conta de energia.
Essa redução no custo fixo é um atrativo tanto para famílias quanto para pequenos empreendedores que buscam estabilidade financeira e menor dependência do fornecimento convencional de energia.
Assim, o investimento em energia solar se paga ao longo dos anos e ainda valoriza o imóvel ou a propriedade onde o sistema é instalado.
Apoio ao campo: crédito sustentável para produtores rurais
O Banco da Amazônia também oferece apoio específico ao setor rural por meio da linha FNO Amazônia Rural Verde.
O objetivo é financiar práticas sustentáveis, como o uso da energia solar em propriedades agrícolas e a recuperação de áreas degradadas.
Os prazos podem chegar a 5 anos para pagamento, com carência de até 8 anos e juros a partir de 4,18% ao ano.
Esse crédito é voltado para produtores rurais, comunidades tradicionais da Amazônia e empresas privadas que atuam no setor agropecuário.
Empresas também são contempladas com crédito verde
Empresas interessadas em investir em soluções sustentáveis podem recorrer à linha FNO Amazônia Empresarial Verde.
Essa modalidade atende projetos nos setores de turismo, educação, saúde, cultura e tecnologia, desde que estejam alinhados a práticas de responsabilidade ambiental.
O prazo pode ser de até 17 anos, com até 4 anos de carência. Para capital de giro, o pagamento pode ser feito em até 36 meses.
A energia solar, nesse contexto, é uma das soluções mais buscadas, pois melhora a eficiência operacional e reduz os custos fixos a longo prazo.
Outra frente importante do Banco da Amazônia é o incentivo à infraestrutura com baixa emissão de carbono, por meio da linha FNO Amazônia Infraestrutura.
São financiados projetos em áreas como geração e armazenamento de energia renovável, usinas de compostagem, saneamento, transportes verdes e conectividade em comunidades isoladas.
Essa modalidade oferece prazos de até 24 anos para pagamento e carência de até 8 anos, com taxas de juros variáveis conforme o setor e o porte do empreendimento.
A expectativa da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica é otimista: mesmo após um crescimento robusto em 2024, quando 14,3 GW foram adicionados à matriz energética nacional, o setor ainda tem espaço para crescer.
Com o avanço de financiamentos como os oferecidos pelo Banco da Amazônia, a energia solar se consolida como uma solução estratégica para o desenvolvimento sustentável, gerando empregos, reduzindo a dependência de fontes poluentes e levando economia às famílias brasileiras.
Se o ritmo atual se mantiver, o Brasil deve continuar entre os líderes globais na geração de energia solar nos próximos anos.