O Magazine Luiza investiu pesadamente em energia solar, entrando 2022 com mais de 223 lojas abastecidas por energia solar. Saiba mais.
O Magazine Luiza, uma das melhores empresas do segmento varejista no Brasil, já tem cerca de 223 lojas abastecidas por energia solar, fornecidas pela GreenYellow.
Em 2020 foram contratados 4,8 MW energia para crescimento de 223 lojas. No segundo semestre de 2021 as usinas localizadas em Coroados e Riolândia no Estado de São Paulo e de Florestópolis no Paraná, que totalizam 4861 kW foram entregues pela empresa e conectadas às suas devidas distribuidoras.
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Além de energia contratada na primeira negociação, houve também o fechamento de novo acordo para a construção de duas usinas, sendo uma de 0,88 em Goianésia e outra de 1025 na cidade de Canarana no Mato Grosso.
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“No total, as usinas vão abastecer as lojas da Magazine Luiza com 13 GW anuais, o que equivale a mais de 1.500 toneladas de CO2 que deixam de ser emitidas no meio ambiente. Este é um movimento muito importante, que parte de um dos principais conglomerados do país no segmento do varejo, demonstrando o valor que dá às pautas ESG.
Queremos ser um parceiro das empresas dos mais diferentes setores na transição energética, pois contamos com portfólio de soluções totalmente integrado, que inclui desde o fornecimento de energia renovável, passando pela eficiência energética, emissão de I-RECS até a entrada no Livre Mercado de energia” afirma Roberto Zerkowski, presidente da GreenYellow.
A Energia solar e outras formas de energia verde serão tendência entre empresas?
As contratações da Magazine Luiza, assim como outras empresas, não estão apenas fugindo dos aumentos de preços das concessionárias, que em 2021 já tiveram aumentos consecutivos no valor da conta de luz, e para 2022, não existe prognóstico de melhoria.
Entre o Mercado Livre de energia e a energia solar, além do objetivo de diminuir a conta de luz, o que é economicamente interessante, existe também a chamada responsabilidade ambiental.
A responsabilidade ambiental envolve a mudança para a energia energias renováveis, o chamado ESG (em uma tradução livre, governança social e ambiental).
Nesse momento do Brasil ela ainda é uma tendência que não vem sendo tão “cobrada”, mas muitas empresas têm aproveitado essa situação atual para obter ainda mais ganhos desse investimento em energia solar
Isso porque, além de “ganhar pontos” entre investidores e com a opinião pública por meio dessas ações, as empresas também aproveitam para fugir dos aumentos na conta de luz, gerados pelas bandeiras tarifárias que as concessionárias precisam durante esta crise hídrica e energética.
Como anda o panorama da energia verde no Brasil? E do mercado livre de energia?
A Energia solar vem se tornando uma das maiores estrelas da modificação das matrizes elétricas no Brasil, especialmente quando falamos em energia distribuída.
As empresas de painéis solares vem facilitando aquisição dos produtos, e existe também um barateamento geral dos equipamentos, onde uma instalação residencial de painéis solares pode custar cerca de R$10mil, investimento esse que é recuperado em média em quatro anos para um equipamento de durabilidade de cerca de 25 anos.
Já o mercado livre de compra de energia tem uma série de particularidades, que pode facilitar para que médias e grandes empresas tenham facilidades consideráveis com a diminuição da sua conta de luz, além é claro, da possibilidade de tornar esse gasto mais previsível mensalmente.
Além disso, na situação atual é importante para as empresas, especialmente as maiores terem total controle sobre a procedência da energia elétrica que utilizam. Isso faz parte da responsabilidade ambiental gerar “0” carbono em sua atividade, o que anda gerando descontos nas taxas de uso da rede.
Por todos esses motivos o mais provável é que este mercado cresça ainda mais, durante 2022 e além no Brasil.