1. Início
  2. / Economia
  3. / Energia Nuclear: EUA querem estreitar os laços com Bolsonaro para crescimento do setor
Tempo de leitura 2 min de leitura

Energia Nuclear: EUA querem estreitar os laços com Bolsonaro para crescimento do setor

Escrito por Valdemar Medeiros
Publicado em 03/02/2020 às 13:42
Atualizado em 21/03/2022 às 10:34
Energia Nuclear: EUA querem estreitar os laços com Bolsonaro para crescimento do setor

Nesta segunda-feira (3), a estatal brasileira Eletronuclear e a americana Westinghouse assinaram um acordo para avaliação da usina Angra 1

Com o objetivo de estreitar os laços com o atual presidente da República Jair Bolsonaro, o secretário de energia nuclear dos estados Unidos, Dan Brouillette, deseja abrir mercado no território nacional no que tange ao setor nuclear.  Energia nuclear atinge recorde de geração no Brasil, usinas Angra 1 e 2 tiveram em 2019 o melhor ano de sua história

Leia também: 

Sobre o acordo envolvendo energia nuclear

Na manhã desta segunda-feira (3), a estatal brasileira Eletronuclear e a americana Westinghouse assinaram um acordo para avaliação da vida útil da usina conhecida como Angra 1 – A primeira no que diz respeito à energia nuclear do nosso país, estando em operação desde 1971.

Desse modo, no domingo (2), Brouillette diz que espera que tal acordo seja um dos primeiros passos para uma parceria no que tange à construção de novas usinas no território nacional. Brouillette acrescentou dizendo: “Se é desejo do Brasil, da administração Bolsonaro e da administração Bento, ter novas usinas, estamos prontos para ajudar”.

Apoio do ministro de Minas e Energia para energia nuclear

O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, disse hoje (3), que o programa nuclear brasileiro é prioridade para o Brasil e que, após “altos e baixos”, dessa maneira, o país volta a um patamar “que podemos sonhar com energia nuclear”. Albuquerque reforçou que a previsão é que em 2020 seja retomada a construção da usina nuclear Angra 3: Provavelmente iniciaremos Angra 3 em 2020 se essa parceria com os Estados Unidos vier a calhar”.

“Similarmente, o programa nuclear, para o Brasil, é prioridade. Faz parte da nossa matriz energética e, pelas caraterísticas do nosso país, nós não podemos abrir mão dessa fonte de energia”. Ressaltou.

Outrossim, mais de 60% da Usina de Angra 1 foi construída a um custo de quase R$ 10 bilhões. Em resumo, para concluir a obra faltam mais R$ 15 bilhões em investimentos. O esperado é que a parceria com os Estados Unidos possa mudar isso.

Valdemar Medeiros

Jornalista em formação, especialista na criação de conteúdos com foco em ações de SEO. Escreve sobre Indústria Automotiva, Energias Renováveis e Ciência e Tecnologia

Compartilhar em aplicativos