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Arcos Dorados alcança 96% de energia consumida pelos restaurantes com fontes renováveis, reforçando sustentabilidade e eficiência energética em suas operações no Brasil.
Nos últimos anos, a preocupação com sustentabilidade e redução de impactos ambientais tornou-se cada vez mais central para empresas de todos os setores.
Além disso, no ramo alimentício, onde o consumo de energia é intenso e contínuo, o desafio de implementar práticas sustentáveis é ainda maior.
A Arcos Dorados, maior franqueadora do McDonald’s no mundo, presente no Brasil e em diversos países da América Latina e Caribe, tem se destacado nesse cenário.
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Recentemente, a companhia atingiu um marco histórico ao alcançar 96% da energia consumida pelos restaurantes proveniente de fontes renováveis. Consolidando seu compromisso com eficiência energética e responsabilidade ambiental.
A decisão de investir em energia limpa também reflete tendências globais de consumo consciente.
Portanto, cada vez mais, os clientes valorizam marcas que demonstram compromisso com o meio ambiente.
No setor alimentício, isso significa não apenas oferecer produtos de qualidade, mas também adotar práticas operacionais que minimizem impactos ambientais. Como o uso eficiente de energia, gestão de resíduos e redução das emissões de gases de efeito estufa.
Dessa forma, a Arcos Dorados alia sustentabilidade à experiência do cliente, reforçando sua posição como líder de mercado.
A trajetória histórica da energia renovável nos restaurantes
O uso de energia renovável nos restaurantes do McDonald’s não surgiu de forma repentina.
Historicamente, a rede sempre buscou modernizar suas operações e reduzir custos operacionais, porém, a pauta da sustentabilidade ganhou força a partir da década de 2000.
Naquele período, empresas globais perceberam a importância de integrar práticas ambientais às estratégias de negócios.
No Brasil, a Arcos Dorados iniciou sua jornada de transição energética em paralelo ao crescimento da demanda por energia limpa. Tornando o país referência mundial em geração de eletricidade a partir de fontes renováveis, especialmente hidrelétricas e, mais recentemente, solar e eólica.
Ao longo das décadas, o setor de alimentação passou por transformações significativas, adaptando-se às novas tecnologias e regulamentos ambientais.
Sistemas de refrigeração mais eficientes, iluminação LED e automação de equipamentos reduziram o consumo energético nas unidades.
Assim, no caso do McDonald’s, a empresa incorporou essas mudanças gradualmente. Permitindo que acompanhasse a evolução do mercado e fortalecesse sua estratégia de sustentabilidade sem comprometer a operação.
O avanço recente, que colocou a empresa na liderança do setor em termos de sustentabilidade, decorreu da implementação de uma estratégia ampla, conhecida internamente como Receita do Futuro.
Essa plataforma ESG (Environmental, Social and Governance) organiza ações voltadas à mitigação de impactos ambientais e à promoção de práticas sustentáveis em todas as unidades da companhia.
Como resultado, ao alcançar 96% de uso de energia renovável, a Arcos Dorados reduziu drasticamente as emissões de carbono associadas ao escopo 2. Que agora representam apenas 0,01% do total da empresa no Brasil.
Desafios e soluções na transição energética
Alcançar esse patamar de eficiência energética foi particularmente desafiador em unidades localizadas dentro de centros comerciais. Como shoppings, onde a empresa não controla diretamente a gestão da energia consumida pelos restaurantes.
Por outro lado, para contornar essa dificuldade, a companhia realizou em 2024 um levantamento detalhado. E identificou que 90% dos mais de 230 restaurantes localizados em shoppings já operavam com energia do Mercado Livre.
Essa modalidade permite que consumidores adquiram eletricidade diretamente de geradores ou comercializadores, incluindo fontes renováveis. Isso aumenta a flexibilidade e garante rastreabilidade.
Além disso, a Arcos Dorados complementou a matriz energética de suas unidades com a aquisição de certificados I-REC, que correspondem a 24,1% do consumo total de energia.
Esses certificados comprovam que a energia utilizada provém de fontes renováveis, como solar, eólica e pequenas centrais hidrelétricas. Isso reforça transparência e confiabilidade do consumo energético.
Consequentemente, mais de 600 restaurantes próprios da rede, ou 84% das unidades operadas diretamente, abastecem-se com energia limpa e participam do Mercado Livre de Energia e da Geração Distribuída.
Outra medida relevante envolve a integração de sistemas de monitoramento e gestão inteligente de energia.
Por meio desses sistemas, a Arcos Dorados analisa o consumo em tempo real, identifica desperdícios e otimiza processos, gerando economia financeira e redução ambiental.
Assim, os investimentos mostram que a transição para energia renovável depende tanto da aquisição de eletricidade limpa quanto de gestão eficiente e tecnologia aplicada de forma estratégica.
Compromisso com metas globais de sustentabilidade
Segundo Rogério Barreira, Presidente da Divisão Brasil da Arcos Dorados, alcançar 96% de energia consumida pelos restaurantes proveniente de fontes renováveis representa um passo importante na agenda de mitigação de emissões da empresa.
Ele destaca que a sustentabilidade deve ocorrer por meio de ações concretas e consistentes em toda a operação.
Além disso, “Como líderes do setor, temos consciência da nossa responsabilidade em gerar valor para a sociedade e impulsionar transformações positivas em toda a cadeia”, afirmou. Isso reforça o papel da empresa na promoção de mudanças significativas no setor de alimentação.
A iniciativa também está alinhada aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, em especial o ODS 7, que busca assegurar o acesso à energia confiável, sustentável e moderna para todos.
Ao investir em energia renovável e práticas de eficiência, a Arcos Dorados promove a expansão do uso de fontes limpas e incentiva a transição energética no Brasil e na região latino-americana.
Portanto, a companhia planeja reduzir, até 2030, em 36% as emissões diretas de gases de efeito estufa e em 31% as emissões totais ao longo de toda a cadeia de valor, tomando como referência os níveis de 2021.
Vale destacar que o caminho rumo à sustentabilidade envolve também instrumentos financeiros inovadores.
Em 2022, a Arcos Dorados emitiu seu primeiro Sustainability-Linked Bond, atrelando metas ambientais a um instrumento financeiro.
Essa ação pioneira vincula parte da remuneração variável ao cumprimento de objetivos de redução de emissões.
Consequentemente, Marie Tarrisse, Gerente Sênior de Sustentabilidade, afirma que essas iniciativas refletem uma estratégia coletiva para deixar um legado positivo e consolidar uma operação mais sustentável.
Benefícios estratégicos e impacto no setor
A trajetória da Arcos Dorados demonstra que investir em energia renovável não é apenas uma obrigação ambiental, mas também uma oportunidade estratégica.
Reduzir o consumo de energia proveniente de fontes fósseis diminui custos operacionais e protege a empresa de volatilidades no mercado energético.
Ao mesmo tempo, fortalece a imagem da marca junto a consumidores conscientes sobre questões ambientais.
Como resultado, o sucesso alcançado nos restaurantes brasileiros serve de modelo para outras regiões, estimulando toda a rede McDonald’s a replicar práticas semelhantes e contribuindo para um setor de alimentação mais sustentável globalmente.
Historicamente, o setor de alimentação enfrentou desafios significativos em relação à sustentabilidade. Isso ocorre especialmente pela necessidade de operar 24 horas em unidades de grande porte e pelo elevado consumo de energia em cozinhas e sistemas de refrigeração.
Portanto, a adoção de energia renovável nos restaurantes McDonald’s no Brasil demonstra que é possível conciliar eficiência operacional com responsabilidade ambiental, sem comprometer a qualidade do serviço e a experiência do cliente.
A iniciativa da Arcos Dorados inspira outras empresas a investir em soluções de baixo impacto ambiental. Além disso, incentiva a considerar a sustentabilidade como elemento central de suas estratégias de longo prazo.
Ou seja, essa trajetória histórica reforça que a transição energética é possível e que ações consistentes geram benefícios duradouros para a sociedade, o meio ambiente e a economia.
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