O principal objetivo da pesquisa para gerar energia através do hidrogênio da AES Tietê, é substituir parcialmente o combustível fóssil e diminuir danos do efeito estufa
A empresa AES Tietê, uma das mais eficientes geradoras de energia elétrica do Brasil, junto com a Hytron, empresa de base tecnológica e inovação e o IATI – Instituto Avançado de Tecnologia e Informação, estão em um projeto de pesquisa com o objetivo de gerar energia através do hidrogênio. A parceria tem como principais objetivos substituir o combustível fóssil e diminuir consideravelmente as emissões atuais de gases de efeito estufa.
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Para tanto, será desenvolvido um kit de adaptação para a utilização de hidrogênio no GMG e um eletrolisador nacional, que tornará o custo de produção do hidrogênio comparável ao do diesel.
Julia Rodrigues, coordenadora de P&D e Inovação da AES Tietê, diz que “O projeto visa substituir parcialmente o combustível fóssil e diminuir consideravelmente as emissões atuais de gases de efeito estufa. Hoje, é comum a utilização de sistemas de GMG a diesel principalmente como backup de energia, em horários de pico, zonas rurais e, também, em sistemas isolados, gerando impacto ambiental muito alto”.
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Para viabilizar este projeto, a Hytron está desenvolvendo um eletrolisador de baixo TCO (Custo Total de Propriedade), cujo material é preferencialmente civil, que irá gerar hidrogênio a partir da água.
A IATI está projetando um kit de conversão para que os geradores a diesel possam funcionar com um híbrido de 50% H2 e 50% diesel, que pode ser usado para ativos existentes e depreciáveis.
O projeto terá investimento de R$ 4,2 milhões, para construção, teste e avaliação, o que proporcionará uma alternativa viável e ecologicamente correta ao diesel GMG usando H2.
A coordenadora da AES Tietê, concluído dizendo que “Hoje não existem sistemas comerciais que permitam a utilização do hidrogênio em substituição ao diesel em GMG. Nossa estimativa de comercialização dos kits e eletrolisadores é de 0,1% do mercado no primeiro ano, com crescimento de 10% a.a”.