O segredo da energia infinita foi revelado: o movimento das ondas. A AW-Energy lidera com o WaveRoller, transformando o oceano em uma fonte elétrica renovável
A descoberta de energia infinita é toda uma revolução, mas o fato de ter que descer ao fundo do mar para buscá-la é um problema. O conceito de ‘energia infinita’ é realmente intrigante e já ouvimos falar dele em outros projetos, como os de combustíveis alternativos. Diante da constante necessidade do ser humano de obter eletricidade para realizar suas atividades diárias, esse conceito se estabeleceu no imaginário de muitos entusiastas do setor energético.
Imaginam a possibilidade de encontrar essa fonte de energia perfeita que nunca se esgota. No entanto, muitos se encontraram em um beco sem saída. De acordo com as leis da termodinâmica, a energia não pode ser criada nem destruída, apenas transformada em outra. Ou seja, ‘muta’ de uma forma para outra.
Alguns cientistas flertaram com a ideia de alcançar essa energia inesgotável, propondo ideias ousadas para a obtenção de eletricidade de fontes apresentadas como eternas. Hoje apresentamos uma delas que promete o que muitos consideram impossível, mas estaremos a tempo de conseguir o que outros já descartaram?
- Alemães apostam no Brasil, investindo R$ 50 milhões para transformar o país em um dos líderes na produção de do combustível sustentável de aviação (SAF)
- SolaX Power: Pioneira em Tecnologia de Energia Limpa e Sustentável
- Incrível usina solar no meio do mar: China inaugura megaprojeto de 1,2 mil hectares com quase 3 mil painéis, revolucionando o setor energético
- E se, em vez de pagar, você ganhasse com a conta de luz? Tesla transforma lares em potentes usinas de energia com 7 mil baterias!
A energia infinita está no fundo do mar?
A energia infinita localizada no fundo do mar a que nos referimos é a energia das ondas, também conhecida como energia ondomotriz. É gerada pelo aproveitamento do movimento das ondas, sendo considerada uma energia sustentável com um incrível potencial, já que existem ondas em todos os mares e costas do mundo.
Há um grande número de projetos tirando proveito disso. Um exemplo claro é o da empresa finlandesa AW-Energy e sua iniciativa chamada “WaveRoller”, que utiliza ondas para gerar eletricidade em grandes quantidades. Esta tecnologia é instalada entre 8 e 20 metros abaixo do mar, mantendo-a ancorada ao leito marinho.
Essa tecnologia foi materializada em um dispositivo que pode ser submerso total ou parcialmente dependendo da condição das marés do local em que é colocado. Também se leva em conta o efeito esperado que as ondas gerarão no aparelho.
A AW-Energy recebeu apoio do projeto WaveFarm, financiado pela União Europeia, para expandir sua produção em escala industrial. Esta iniciativa impulsionou a empresa a adaptar a unidade WaveRoller e os procedimentos relacionados para a fabricação em série e a instalação em múltiplas unidades WaveRoller em conjunto com o WaveFarm.
O mar esconde a solução
O mar transformou-se em um recurso muito atraente para a produção elétrica, sendo visto pelos especialistas como o ‘berço’ da energia infinita. De fato, há outro tipo de energia que também chama a atenção e vem do mar: a energia das marés.
A principal diferença entre elas reside na fonte de produção de cada uma. Quando falamos de energia das marés, referimo-nos ao aproveitamento das marés, enquanto ao falar de energia das ondas, referimo-nos ao movimento das ondas do oceano.
Vale ressaltar que a energia das marés utiliza a força gerada pelas marés e possui várias instalações ao redor do mundo. Por outro lado, as instalações de energia das marés estão localizadas nas costas ou em áreas profundas. É aproveitada especialmente em áreas com grandes diferenças de altura entre as marés, como Canadá, França e Coreia do Sul.
Em contrapartida, a energia das ondas pode ser explorada em qualquer área costeira que tenha a presença de ondas oceânicas, como Brasil, Portugal, Escócia ou Austrália. Ambas as energias têm um potencial considerável, mas sua eficiência depende de vários fatores, como as condições do local, a tecnologia utilizada e o investimento em infraestrutura.