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Enauta vai contratar um FPSO de 50 mil barris por dia para o campo de Atlanta

Escrito por Renato Oliveira
Publicado em 17/07/2019 às 01:00
Atualizado em 16/07/2019 às 20:15

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enauta
Campo de Atlanta

FPSO será instalado no campo definitivo de Atlanta, que hoje opera antecipadamente, com o FPSO Petrojarl 1 da Teekay Offshore.

O sistema definitivo do campo de Atlanta vai demandar um FPSO com capacidade de produção de 50 mil barris por dia. A informação foi divulgada pela Enauta, proprietária e sócia no empreendimento com a Barra Energia.
A Enauta, inclusive, já entrou com processo de licenciamento no Ibama para instalação do FPSO em águas profundas da bacia de Santos.

Segundo o planejamento da empresa, o FPSO será contratado no primeiro semestre de 2020 e está previsto para entrar em operação em 2022.

O campo de Atlanta

A produção do campo de Atlanta é hoje realizada através de um Sistema Antecipado de Produção (SPA). Com dois poços, a produção era de 13 mil barris por dia, mas em junho, a Enauta conectou o terceiro poço do campo e prevê a possibilidade de atingir uma produção de 25 mil a 27 mil barris por dia de petróleo.
A produção hoje é feita pelo FPSO Petrojarl 1, contratado com a Teekay Offshore, mas que é uma unidade menor que a que se pretende agora.

O sistema definitivo, que receberá o FPSO, terá segundo a Enauta, 12 poços (3 vindos do SPA), que serão perfurados em duas etapas: quatro poços em 2021 e outros cinco, em 2024.

Em relação ao projeto subsea, o sistema definitivo do campo de Atlanta será composto de dois manifolds submarinos de serviço, três linhas de serviço para preservação com diesel e seis umbilicais com cabo de potência.

Conforme o Click Petróleo e Gá já havia informado, o campo de Atlanta está sendo disputado judicialmente, com a Enauta e Barra energia solicitando a exclusão da Dommo (Ex-Osx) da sociedade.

A ANP já autorizou a transferência das ações da Dommo para a Enauta e para a Barra Energia, com as empresas passando a ter agora 50%, cada uma, na sociedade.

O motivo da cessão compulsória das ações da Dommo é a inadimplência da Dommo no consórcio, que deixou de pagar a sua parcela nas despesas de exploração e desenvolvimento do campo de Atlanta.
No fim do primeiro trimestre deste ano, a Enauta informou em seus resultados que a dívida da Dommo era de R$ 21,6 milhões para cada uma das ex-sócias.

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Renato Oliveira

Engenheiro de Produção com pós-graduação em Fabricação e montagem de tubulações com 30 anos de experiência em inspeção/fabricacão/montagem de tubulações/testes/Planejamento e PCP e comissionamento na construção naval/offshore (conversão de cascos FPSO's e módulos de topsides) nos maiores estaleiros nacionais e 2 anos em estaleiro japonês (Kawasaki) inspecionando e acompanhando técnicas de fabricação e montagem de estruturas/tubulações/outfittings(acabamento avançado) para casco de Drillships.

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