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Empresas do setor marítimo fizeram forte pressão e governo Trump recua e altera tarifas para navios chineses

Publicado em 18/04/2025 às 08:29
Navios chineses, Tarifas portuárias, Tarifas, Setor marítimo
Imagem representativa. Créditos: Tânia Rêgo/Agência Brasil

Após pressão de empresas do setor marítimo, EUA recuam e modificam cobrança sobre navios chineses; exportadores de grãos e carvão serão beneficiados com isenção

O governo dos Estados Unidos decidiu revisar as tarifas portuárias que seriam aplicadas a navios construídos na China. A mudança foi anunciada após fortes críticas de empresas do setor marítimo. A proposta inicial, apresentada em fevereiro, previa taxas de até US$ 1,5 milhão por escala de navio.

Nova regra reduz impacto para exportadores

Com a nova medida, a tarifa será cobrada somente uma vez por viagem, com um máximo de seis cobranças por ano. Além disso, navios que chegam vazios para buscar exportações a granel, como grãos e carvão, estarão isentos da cobrança.

A alteração pretende proteger empresas que atuam em regiões como os Grandes Lagos e o Caribe. Também busca fortalecer a indústria naval dos EUA e reduzir a influência da China no transporte marítimo internacional.

Reação do setor marítimo acelerou revisão

A proposta original recebeu duras críticas de exportadores e armadores. Eles afirmaram que a tarifa acumulativa poderia prejudicar a competitividade dos produtos americanos e elevar os custos para os consumidores.

Empresas como MSC e Maersk alertaram sobre possíveis prejuízos às suas rotas internacionais. A pressão do setor contribuiu para a decisão do governo de revisar a medida.

Novas regras entram em vigor em seis meses

A implementação das novas tarifas será feita em seis meses. Haverá diferenciação de valores entre navios graneleiros e porta-contêineres.

Enquanto isso, o governo dos EUA continua investigando as práticas comerciais da China no setor marítimo. Autoridades americanas acusam o país de manter políticas desleais.

Uma audiência já está marcada para maio. Nela, serão discutidas possíveis tarifas de até 100% sobre equipamentos portuários chineses, como guindastes e chassis.

Com informações de Brasil em Folhas.

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