O navio Ônix inicia o primeiro projeto EPCI da Seagems, marcando uma nova fase para a empresa
Rio de Janeiro, 17 de maio de 2024 – A Seagems finalizou o carregamento da embarcação Ônix após 14 dias de trabalho no Porto do Rio de Janeiro e mais 12 de fundeio. O navio, que começou a ser carregado no dia 21 de abril, segue agora para o campo de Atlanta, operado pela Enauta na Bacia de Santos, para dar início ao projeto EPCI (Engineering, Procurement, Construction and Installation), realizado em parceria com a acionista Sapura Energy. Este é o primeiro projeto da Seagems após o rebranding da marca, anteriormente conhecida como Sapura.
O contrato, firmado em 2022, prevê a interligação de um sistema submarino completo (dutos flexíveis, umbilicais e equipamentos), com duração de três anos e conclusão em 2025. O projeto, elaborado de ponta a ponta pela parceria Seagems e Sapura Energy, inclui desde o desenvolvimento de soluções estratégicas em engenharia, aquisição de materiais, até manuseio e instalação de dutos com os navios da companhia brasileira – esta última fase começa agora.
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Foram carregados no navio 16,3 km de linhas flexíveis e 12,1 km de umbilicais, além de 170 toneladas de MPP (Multi Phase Pumps), utilizadas para aumentar a pressão e escoar o óleo do poço até a plataforma – uma instalação inédita para a Seagems.
Um marco para a Seagems
Fillipe Ferreira, Diretor de Operações da Seagems, expressou seu entusiasmo: “Para nós, essa operação é um marco e motivo de orgulho. Pela primeira vez, estamos participando de toda a operação de exploração de petróleo, desde a engenharia do projeto, compra das linhas e umbilicais, lançamento, conexão à plataforma, até a garantia do primeiro óleo para a Enauta, previsto para agosto deste ano. Acredito que esse é só um primeiro passo para a Seagems assumir projetos dessa robustez junto a outras petroleiras do Brasil e do mundo.”
O projeto envolve a desmobilização do sistema EPS (Early Production System) existente no campo de Atlanta e o redirecionamento dos flexíveis e umbilicais para o novo FPSO Atlanta, além da conexão de três novos poços. Somente o FPSO Atlanta terá capacidade de produzir 50 mil barris de petróleo por dia, duplicando a produção de óleo da Enauta no campo de Santos.
Desafios e inovações no campo de atlanta
A Seagems, especializada em soluções práticas em engenharia submarina, atua tanto sobre como sob os mares, oferecendo soluções às mais diversas demandas offshore das indústrias de energia. Sua frota inclui seis navios equipados com 12 veículos submarinos controlados remotamente. A empresa marca presença nas cidades do Rio de Janeiro, Rio das Ostras, Macaé, Vitória e Viena. É 100% brasileira, fruto de uma joint venture entre duas multinacionais de destaque em seus mercados: a Sapura Energy Behard e a Paratus Energy Services Ltd.
A Seagems, com sua expertise e tecnologia de ponta, está preparada para enfrentar os desafios do projeto EPCI no campo de Atlanta. A operação, que inclui a instalação de linhas flexíveis, umbilicais e MPPs, é crucial para garantir a eficiência e a continuidade da produção de petróleo na Bacia de Santos. A experiência da Seagems em engenharia submarina e sua capacidade de execução em ambientes complexos são fatores chave para o sucesso do projeto.
Futuro promissor para a Seagems
Com o avanço deste projeto, a Seagems se posiciona como uma líder no mercado de soluções submarinas, pronta para assumir novos desafios e expandir suas operações. A empresa está comprometida em oferecer soluções inovadoras e eficientes, contribuindo para o desenvolvimento sustentável da indústria de energia no Brasil e no mundo.
O projeto EPCI no campo de Atlanta representa não apenas um marco na história da Seagems, mas também um passo significativo na evolução da exploração de petróleo offshore no Brasil. Com a conclusão prevista para 2025, a Seagems continua a demonstrar sua capacidade de executar projetos complexos e de grande escala, solidificando sua posição como um parceiro estratégico para as maiores petroleiras do mundo.
A Seagems continua a se destacar na indústria de energia, combinando inovação tecnológica e expertise em engenharia submarina para enfrentar os desafios da exploração de petróleo offshore. Com uma visão voltada para o futuro, a empresa está pronta para liderar novos projetos e contribuir para o crescimento sustentável do setor energético.
Fonte:
Débora Rolando. |