Mais de 60 companhias da China participaram de reunião sobre investimentos de longo prazo no Brasil com o Ministério da Infraestrutura
Segundo o embaixador da China no Brasil, Yang Wanming, as empresas chinesas tem apresentado otimismo com relação às perspectivas de investimento de longo prazo no Brasil. Ele também destacou a possibilidade do Estado brasileiro fazer parte do Cinturão e Rota, iniciativa que já movimentou mais de US$ 110 bilhões em investimentos ao redor do mundo.
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“As empresas chinesas acompanham de perto projetos específicos desse setor e estão otimistas com as perspectivas de investimento de longo prazo no Brasil, estão dispostas a intensificar e agilizar as comunicações de forma a encontrar modelos de cooperação consistentes com as expectativas de ambas as partes”, disse.
A declaração do embaixador abriu o encontro entre o governo brasileiro e empresas chinesas, promovido pela Embaixada da China no Brasil e pelo Ministério da Infraestrutura. Mais de 60 empresas chinesas participaram do encontro.
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O Ministério da Infraestrutura apresentou os projetos de investimentos em portos, aeroportos, ferrovias e estradas que somam US$ 44,6 bilhões disponíveis para leilões, com destaque para a Ferrogrão que deve ligar o Mato Grosso ao Pará.
“A Ferrogrão é um importante projeto para nós, porque a ferrovia liga o meio do país, Mato Grosso, onde nós temos uma grande produção de soja e milho, aos portos do Norte. Nós esperamos que o preço do frete reduza 40% no setor. Ferrogrão é uma prioridade para o governo”, disse Natália Marcassa, a secretária de Fomento, Planejamento e Parcerias do ministério.
China mira incluir o Brasil no Cinturão e Rota
O embaixador chinês também informou que o país está “atento” para incluir o Brasil na iniciativa Cinturão e Rota, um projeto da China de investimentos em infraestrutura ao redor do mundo.
“Ao longo dos sete anos desde o lançamento da iniciativa Cinturão e Rota, a China já fez um aporte de mais de US$ 110 bilhões em mais de 2000 projetos e grande parte é de infraestrutura. Estamos atentos para incluir o Brasil nessa iniciativa, o que certamente vai intensificar o alinhamento das políticas de crescimento e ampliar o horizonte das cooperações bilaterais de infraestrutura”, acrescentou.