Em declaração contundente, presidente americano defende sua política de sobretaxas e a considera crucial para fechar acordos comerciais.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fez uma afirmação impactante ao declarar que Brasil, China e Índia “matam” a economia americana. Segundo ele, o motivo é a “alta quantidade” de tarifas que esses países aplicam a produtos dos EUA. A fala reforça sua defesa vigorosa da política de sobretaxas como um pilar de sua estratégia comercial.
A defesa de Trump pela aplicação de sobretaxas
Em entrevista ao apresentador Scott Jennings, o republicano foi direto ao justificar a imposição de tarifas. Ele argumentou que, sem essa prática, os Estados Unidos seriam “um país completamente diferente”. Para Trump, as sobretaxas são uma ferramenta indispensável para proteger a economia nacional.
O papel das tarifas nos acordos comerciais dos EUA
O presidente americano vinculou diretamente o sucesso de suas negociações à política tarifária. Ele foi enfático ao afirmar: “Sem a aplicação das tarifas, o país não teria fechado metade dos acordos comerciais que fechou até o momento”. A declaração destaca a importância que ele atribui a essa estratégia para obter vantagens em negociações.
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Incerteza judicial e o risco de um “desastre econômico”
Trump também expressou preocupação com o futuro de suas medidas tarifárias, que enfrentam questionamentos na justiça. Ele alertou que “será um desastre econômico para o país se não revertemos a decisão judicial sobre tarifas”. O presidente deixou claro que as sobretaxas permanecerão em vigor até que a Suprema Corte tome uma decisão final sobre o assunto.
Mercado de ações reage com cautela à questão das tarifas
A instabilidade em torno do tema gerou reflexos no mercado financeiro. Trump comentou que as ações estavam em queda por conta do “medo” de que a decisão sobre a ilegalidade das tarifas fosse mantida. Logo depois, ele atribuiu a baixa do mercado à “grande incerteza” que paira sobre o assunto. Apesar disso, o cenário de cautela do dia também foi marcado pela alta de rendimentos soberanos nas principais economias globais.