Novonor, a nova Odebrecht, nega boato sobre venda da construtora OEC; desejo é por sociedade e investidores disse a empresa em nota
A Novonor, ex-Odebrecht, que adotou o novo nome no final de 2020, quando finalizou um grande processo de reestruturação, vai colocar à venda parte de sua principal operação, algo impensável há alguns anos. A Novonor desmentiu ontem (03) o boato ocorrido em alguns veículos de imprensa, em que dizia que a companhia seria vendidas nas próximas semanas, e afirma que a empresa busca por um sócio minoritário para sua operação de construção, a OEC.
Leia também
- Multinacional fabricante de automóveis Honda, contrata candidatos sem experiência em suas fábricas para vagas de trainee
- 100 MIL BOLSAS DE ESTUDO; no final do curso os alunos podem garantir uma vaga de emprego em grandes empresas do Brasil
- Recrutamento e seleção offshore em Macaé para trabalhar em plataformas Petrobras, hoje (04)
- A gigante do petróleo Halliburton, recruta para vagas de emprego em Macaé e Rio de Janeiro, hoje 4 de fevereiro
A OEC, é a principal área da companhia e nunca foi dividida com ninguém antes. A situação financeira da empresa está mais complicada do que se imagina, a ponto de Emílio Odebrecht abrir mão do controle total da área de construção.
A venda dessa parte, contudo, ainda depende da autorização dos credores, uma vez que a Odebrecht está em recuperação judicial.
- Nova rodovia com SEIS pistas promete desafogar importante BR brasileira e terminar com trânsito torturante entre metrópole e litoral
- Descoberta no Brasil de quarta maior jazida de mineral do mundo fará empresa destinar R$ 5 BILHÕES para extrair riqueza escondida e tornar país protagonista global na mineração
- Fim do MST? Nova lei imperdoável PROÍBE a desapropriação de terras no Brasil
- Multa vai rolar solta! Cidade implementa LOMBADAS ELETRÔNICAS e motoristas que descumprirem as regras sofrerão em dose dupla: perdendo dinheiro e com pontos na CNH
A companhia precisa encontrar uma solução para lidar com a dívida que circunda a cifra de 100 bilhões de reais. Antes da Lava Jato, seria possível levantar esses recursos sem dar nem 50% da companhia. À época, a construtora do grupo Odebrecht chegou a ser considerada a empresa mais valiosa do Brasil e colocar à venda, mesmo parte do negócio, era completamente impensável. Agora, o momento da companhia é completamente diferente.
Além da situação financeira complicada, que dificulta a obtenção de uma boa proposta, a escolha de um possível sócio para a OEC terá que ser feita a dedo. Isso porque nas outras empresas do grupo, como a Braskem e a Atvos, de açúcar e etanol, a Odebrecht tomou tombos em sequência devido aos sócios estarem pouco solidários com a situação da holding. O problema, contudo, é: qual empresa de reputação tão ilibada e índole tão solidária aceitará o desafio?
Nota da Novonor, ex-Odebrecht sobre o boato de venda
A Novonor negou, ontem (3), que a construtora Odebrecht Engenharia e Construção esteja à venda. A notícia circulou em alguns veículos de imprensa. No entanto, a Novonor divulgou comunicado onde nega a venda. De acordo com a conglomerado empresarial, a ideia é ter sócios ou investidores para determinados projetos, sem que isso represente a venda do controle do braço de engenharia e construção da Novonor.
“A Novonor esclarece que não está vendendo a sua controlada OEC. Considera ter sócios ou investidores para determinados projetos, áreas de atuação ou geografias, sem que isso signifique de maneira alguma venda do controle do negócio de engenharia e construção. Esta foi a origem do Grupo Novonor, e é hoje um dos nossos principais pilares”, disse a Novonor por meio de comunicado divulgado à imprensa.