A multinacional Amazon está testando tecnologia de satélites com lançamento previsto para 2023. O objetivo seria disputar mercado com os serviços da Starlink de Elon Musk.
A Amazon anunciou recentemente seus planos de lançar dois protótipos de satélites já no início do próximo ano, que farão parte da constelação do Project Kuiper, um serviço de internet por satélite que promete ser uma das grandes rivais de outros serviços como a tecnologia da Starlink, da empresa SpaceX de Elon Musk.
Conheça o projeto Kuiper da Amazon
Anunciado em 2019 e autorizado para lançamento em 2020, o projeto Kuiper, da Amazon, parece que finalmente possui previsão para lançar seus primeiros satélites de internet, sendo esta data para o primeiro trimestre de 2023.
A empresa de Jeff Bezos realizou um acordo com a United Launch Alliance (ULA) para que o lançamento aconteça na estreia do novo foguete Vulcan, que também levará ao espaço o lander lunar Peregrine, da Astrobotic.
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Neste lançamento de inauguração da tecnologia da Amazon, serão lançados apenas dois satélites de caráter de teste, chamados de Kuipersat-1 e Kuipersat-2, que competirão com os satélites da Starlink, de Elon Musk. Assim como o lançamento do projeto Kuiper, tecnologia da Amazon, o Voo inaugural do foguete Vulcan também está alguns anos atrasado.
No caso do veículo lançador, o motivo do atraso foram alguns imprevistos com o projeto e testes do motor BE-4, criado pela Blue Origin, outra empresa do bilionário Jeff Bezos. A ULA afirmou, em comunicado, que espera que o veículo esteja desenvolvido e já pronto para lançamento já no mês de novembro deste ano.
Amazon pretende trazer conexão de alta qualidade para competir com Starlink
A ULA já possui contrato com a Amazon para desenvolver 47 lançamentos do Projeto Kuiper, sendo 38 deles com o foguete Vulcan. Entretanto, o projeto de tecnologia da multinacional de Jeff Bezos também conta com outras parcerias, como a Arianespace e a própria Blue Origin, que, juntas, lançarão 3.236 satélites de internet à órbita da Terra.
O objetivo é desenvolver uma constelação que poderá oferecer conexão de alta velocidade a todos, nos mesmos moldes dos satélites Starlink de Elon Musk, que já possui mais de 4 mil unidades em órbita. A internet Starlink já possui operação inicial acontecendo em todos os continentes do mundo, incluindo o Brasil, tendo chegado até mesmo a algumas escolas da Amazônia, assim como na Antártida. Recentemente, a Starlink foi eleita a provedora de internet via satélite mais rápida da América do Sul.
Starlink de Elon Musk chega até mesmo nas embarcações
A Starlink, empresa de Elon Musk, anunciou neste ano seu novo plano de internet via satélite para barcos, iates e navios, com o aval da Comissão Federal de Comunicações (FCC), concedido no mês de julho, expandindo as possibilidades de uso do serviço.
Nomeado de Starlink Maritime, o provedor para o setor naval promete entregar uma velocidade de até 350 Mbps em alto mar, entretanto, o preço cobrado é de assustar. O kit de Internet via satélite para a indústria naval custa, inicialmente, US$ 10 mil, o equivalente à cerca de R$ 53 mil na cotação atual. A mensalidade sai por US$ 5 mil nos meses em que o cliente utilizar a conexão pelo menos uma vez.
Esse valor equivale a pouco mais de R$ 26 mil em conversão direta. Os valores são muito maiores se comparados com os planos residenciais. Segundo Elon Musk em sua rede social, a razão que explica a diferença de valores para a indústria naval é a antena para os barcos, que conta com componentes de alto desempenho, mantendo o sinal funcionando mesmo com mares agitados.