Após reestruturação radical na xAI, Elon Musk corta 500 funcionários e coloca um estudante de 20 anos no comando da equipe de inteligência artificial do Grok.
Em nova reviravolta na disputa global pela inteligência artificial, Elon Musk promoveu uma reestruturação radical na xAI, empresa responsável pelo desenvolvimento do chatbot Grok, e demitiu cerca de 500 funcionários, concentrados principalmente na área de anotação de dados. O movimento reduziu o quadro de 1.500 para aproximadamente 900 colaboradores e, como consequência direta, colocou um estudante de 20 anos no comando de uma das frentes centrais da operação de IA.
A decisão reacende o debate sobre o estilo de gestão de Elon Musk, marcado por cortes bruscos, apostas agressivas em produtividade e preferência por estruturas mais enxutas e centralizadas. Ao transferir responsabilidades estratégicas para um talento em início de carreira, o bilionário reforça a imagem de que está disposto a atropelar hierarquias tradicionais em nome de velocidade e eficiência em projetos considerados prioritários, mesmo que isso aumente o grau de incerteza interna.
Reestruturação radical na xAI e cortes em massa

A xAI é a subsidiária de Elon Musk dedicada à construção de modelos de inteligência artificial que alimentam o Grok, sistema integrado à rede X.
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Em setembro, a companhia iniciou uma reorientação de foco, dispensando cerca de um terço da equipe de anotação de dados.
Em etapa seguinte, essa mudança se consolidou em um pacote de ajustes estruturais que resultou em pelo menos 500 demissões.
E-mails internos, enviados à equipe, apresentaram a medida como uma “mudança estratégica”.
A mensagem informava que, após uma revisão exaustiva das iniciativas ligadas a dados humanos, a empresa passaria a acelerar a expansão de tutores especializados em IA e a reduzir a importância de tutores generalistas.
Na prática, a xAI decidiu concentrar esforços em perfis considerados de maior valor agregado para o treinamento do Grok, encerrando a relação de trabalho com a maior parte dos cargos de suporte mais amplo.
Foco em tutores especializados e enxugamento da base operacional
O texto interno da xAI indicava que a prioridade passaria a ser a consolidação de uma base de tutores altamente especializados, capazes de orientar o modelo em domínios específicos.
Funções generalistas, antes responsáveis por tarefas mais amplas de anotação e revisão, foram classificadas como secundárias na nova estratégia.
Com isso, Elon Musk reafirma a lógica de que equipes de IA devem ser compostas por núcleos menores, mas com grande densidade técnica.
Ao mesmo tempo, essa escolha tende a aumentar a pressão sobre quem permanece. A redução do quadro exige que a nova liderança administre não apenas desafios tecnológicos, mas também o clima organizacional em um ambiente marcado por cortes, reavaliações de função e medo de novas rodadas de demissões.
Quem é o estudante de 20 anos que assume um dos núcleos da xAI
Em meio a esse cenário, surgiu o nome de Diego Pasini, estudante de 20 anos da Universidade da Pensilvânia, escolhido para liderar a equipe de registro e anotação de dados.
Seu histórico acadêmico chama atenção.
Ele concluiu o ensino médio em 2023, mas já havia apresentado, um ano antes, uma pesquisa sobre drones junto ao MIT, demonstrando envolvimento precoce com temas de tecnologia avançada.
Na trajetória recente, Pasini passou por uma experiência em uma empresa de investimentos voltada a startups de tecnologia e chegou à xAI em 2025, após vencer um hackathon organizado pela própria companhia.
A ascensão de um participante de maratona de programação ao comando de uma equipe crítica de IA em tão pouco tempo ilustra o apetite de Elon Musk por talentos considerados fora da curva, ainda que jovens e com pouca vivência corporativa tradicional.
Como a nova liderança passou a avaliar e selecionar quem fica
Uma vez à frente da equipe de dados, Diego Pasini assumiu não apenas a gestão técnica, mas também parte do processo de triagem de pessoal.
Em entrevistas individuais, os funcionários passaram a apresentar projetos, resultados e o valor que agregam à xAI.
Esse processo funcionou como uma espécie de filtro interno, em que cada profissional precisava demonstrar capacidade de leitura de contexto, contribuição concreta e alinhamento com o novo foco da companhia.
Os critérios se estenderam além da formação estritamente tecnológica.
Entre os testes aplicados, os colaboradores foram avaliados em áreas clássicas de STEM, como ciência, tecnologia, engenharia e matemática, além de programação, finanças e até aspectos ligados à medicina.
Um dos pontos mais curiosos foi a exigência de que os candidatos demonstrassem entendimento da “personalidade e comportamento modelo” do Grok, reforçando a importância de alinhar o trabalho de anotação de dados ao tom e ao estilo do sistema de IA.
Jovens talentos no comando como marca do estilo de Elon Musk
O caso de Diego Pasini não é isolado. Elon Musk já havia colocado outros jovens em posições de destaque em diferentes frentes de seus negócios.
Um exemplo é Luke Farritor, de 24 anos, que ocupa a função de diretor em uma divisão dedicada à eficiência governamental.
A equipe conhecida como DOGE reúne vários profissionais na faixa dos 19 aos 24 anos, recrutados diretamente pelo empresário.
Essa preferência por lideranças muito jovens, em áreas com impacto relevante, segue a lógica de que talentos precoces podem se adaptar mais rapidamente a culturas de alta intensidade e menos burocráticas, com menor resistência a mudanças rápidas de rumo.
Por outro lado, críticos destacam que a falta de experiência gerencial pode amplificar riscos, principalmente em momentos de reestruturação profunda, como o vivido pela xAI após as demissões em massa.
Histórico de cortes agressivos e aversão ao trabalho remoto
A reestruturação na xAI se soma a outros episódios já associados ao estilo de gestão de Elon Musk.
Em momentos anteriores, o executivo determinou a dispensa de funcionários da Tesla que insistiam em manter o trabalho remoto, reforçando a visão de que equipes estratégicas devem atuar majoritariamente de forma presencial.
Na rede X, decisões rápidas sobre moderação, infraestrutura e modelo de negócios também evidenciaram uma preferência por mudanças abruptas em vez de ajustes graduais.
No caso específico da inteligência artificial, as modificações na xAI indicam que Musk considera o projeto central para sua estratégia de longo prazo.
Cortes em larga escala combinados com promoção acelerada de jovens líderes sugerem uma aposta em estruturas mais flexíveis, com menor camada intermediária de gestão, a fim de acelerar ciclos de desenvolvimento do Grok e reduzir tempos de resposta em um mercado altamente competitivo.
Impactos internos e sinalizações para o mercado de IA
Para quem trabalha na xAI, a nova fase implica conviver com um ambiente mais volátil, em que funções podem ser redefinidas em intervalos curtos.
A promessa de que não haveria novas demissões foi seguida por mais cortes, até que o quadro chegasse aos cerca de 900 funcionários atuais, o que reforça a percepção de incerteza.
Esse tipo de dinâmica tende a aumentar a pressão por desempenho e a seleção natural de perfis mais adaptados a cenários de alta instressão operacional.
Para o mercado, o episódio funciona como sinal claro de que Elon Musk está disposto a romper padrões convencionais de gestão e recrutamento em IA.
Por um lado, isso pode atrair talentos que veem nessas mudanças uma oportunidade de crescimento rápido.
Por outro, pode afastar profissionais que buscam maior previsibilidade, o que influencia a competição por especialistas em um momento em que grandes empresas disputam o mesmo contingente limitado de pesquisadores e engenheiros.
Até onde Elon Musk levará a aposta em jovens líderes na xAI
A decisão de Elon Musk de demitir cerca de 500 pessoas na xAI e colocar um estudante de 20 anos no comando de uma área-chave de inteligência artificial sintetiza a combinação de ousadia, risco e velocidade que marca sua atuação no setor de tecnologia.
Ao mesmo tempo em que coloca holofotes sobre talentos emergentes, o movimento expõe a empresa a questionamentos sobre governança, sustentabilidade das equipes e impacto de reestruturações agressivas no longo prazo.
Em um cenário em que projetos de IA se tornaram ativos estratégicos para empresas e países, escolhas de liderança e organização de times ganham peso equivalente a investimentos em infraestrutura e modelos de linguagem.
A forma como a xAI irá performar nos próximos ciclos será, em grande parte, interpretada como teste concreto do quanto essa aposta em jovens líderes pode acelerar ou comprometer resultados.
Diante disso, fica a pergunta: você vê a estratégia de Elon Musk como visão antecipada de como serão as equipes de IA do futuro ou como um experimento arriscado demais para um setor tão sensível?


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