A parceria entre a Eletrobras e o BNDES tem como objetivo de reduzir a descarbonização na geração de energia elétrica na Amazônia
No último dia 24/09, sexta-feira, em evento que antecede o Diálogo de Alto Nível em Energia da ONU, a Eletrobras e o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) fecharam uma parceria com o objetivo de reduzir a descarbonização na geração de energia na Amazônia. O acordo é chamado de pacto energético “Descarbonização da matriz elétrica dos sistemas isolados da Amazônia substituindo geração a diesel por energia limpa, renovável e acessível”. Leia ainda esta notícia: Com privatização da Eletrobras, Governo Federal cria nova estatal que cuidará da Eletronuclear e Itaipu
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Os projetos da Eletrobras na Amazônia
O acordo de cooperação técnica entre a Eletrobras e o BNDES tem o objetivo de fomentar a substituição da geração a diesel, que predomina nos sistemas isolados da região amazônica, por energia limpa, renovável e acessível. De acordo com a assessoria de imprensa da Eletrobras ainda não há uma estimativa de quais soluções deverão ser usadas.
Atualmente, existem 257 sistemas isolados com capacidade instalada de 1.218 MW na Amazônia brasileira, sendo mais de 90% dessa capacidade baseada em geração a diesel, que, além de alta intensidade de emissões, tem custo elevado. Os pactos energéticos da Eletrobras e o BNDES são um meio de promover compromissos voluntários de todas as partes interessadas e de colaborar para a aceleração do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 7, que aborda a Energia Limpa e Acessível, no contexto da Agenda 2030.
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Os investimentos e a serem realizados na Amazônia
O valor dos investimentos não está definido. Há uma previsão orçamentária que deverá ficar na faixa de R$ 295 milhões ao ano, de acordo com o Art. 7º da Lei Nº 14.182, que trata da capitalização da Eletrobras para aquela região em um prazo de 10 anos. Mas a lei aponta que esses recursos serão usados tanto no programa de redução estrutural de custos de geração de energia na Amazônia Legal e, no mínimo, 20% em ações para garantir a navegabilidade do Rio Madeira e 10% em ações para garantir a navegabilidade do Tocantins.
O Brasil foi escolhido pela ONU como um dos líderes globais da transição energética no Diálogo de Alto Nível em Energia. Segundo a instituição financeira, com este pacto, o BNDES vem apresentar sua contribuição como um dos maiores financiadores de energias renováveis do mundo. No escopo dos trabalhos consta a condução de estudos diagnósticos sobre os aspectos econômicos, tecnológicos, legais e regulatórios a serem considerados em um plano de substituição da geração a diesel.
Confira ainda esta notícia: Eletrobras planeja investir R$ 8,3 bilhões na modernização de usinas hidrelétricas
Um novo programa elaborado pela Eletrobras prevê um investimento de R$ 8,3 bilhões, até 2025, para a modernização de grandes usinas hidrelétricas. Os recursos se destinarão à compra de equipamentos mais atuais e digitalização das usinas, o que pode avançar a produção das hidrelétricas em 4,3 mil MW.
A modernização inclui grandes usinas hidrelétricas da Eletrobras, como Paulo Afonso IV, Sobradinho, Xingó, Marimbondo, Itumbiara e Tucuruí. Novas tecnologias monitoram vazamentos, vibrações e tensões no sistema, além de permitir a operação remota. O investimento da Eletrobras, que segundo o Ministério de Minas e Energia depende de um redesenho de avaliação do mercado e do potencial dessas usinas, diminuirá o tempo que as hidrelétricas deixam de operar para reparos e manutenção.