1. Início
  2. / Curiosidades
  3. / Eles Invadiram um Porta-Aviões abandonado e Encontraram um caça soviético intacto: uma Aventura no poderoso e esquecido Minsk
Tempo de leitura 5 min de leitura Comentários 0 comentários

Eles Invadiram um Porta-Aviões abandonado e Encontraram um caça soviético intacto: uma Aventura no poderoso e esquecido Minsk

Escrito por Jefferson Augusto
Publicado em 01/06/2025 às 18:13
Explorador se aproxima de porta-aviões soviético abandonado durante a noite, cercado por vegetação e refletido nas águas escuras
explorador urbano prestes a invadir o Minsk, navio soviético abandonado, sob frio extremo e vigilância
Seja o primeiro a reagir!
Reagir ao artigo

Em uma missão clandestina e congelante, equipe descobre arsenal esquecido dentro do Minsk, navio de guerra soviético há 8 anos fora de operação

Um grupo de exploradores urbanos decidiu enfrentar o frio extremo e os riscos legais para invadir o porta-aviões soviético Minsk, abandonado há quase uma década. O navio está ancorado em uma região remota da Ásia Oriental, envolto por seguranças, sensores e câmeras.

Com um passado glorioso na Marinha da URSS, o Minsk se transformou em um colosso esquecido, carregado de armamentos e vestígios de tecnologia militar da era soviética. O objetivo da missão era simples e perigoso: entrar, documentar e sair ilesos.

A aventura começou ainda no planejamento, com reconhecimento da área, estudo de rotas e identificação de obstáculos como guardas armados e cães de vigilância. “A câmera térmica no convés era nosso maior medo”, relatou um dos membros.

Pai e filho sorrindo ao fundo de arte promocional da Shopee para o Dia dos Pais, com produtos e caixas flutuantes em cenário laranja vibrante.
Celebre o Dia dos Pais com ofertas incríveis na Shopee!
Ícone de link VEJA AS OFERTAS!
preparando para invadir

Para evitar detecção, os exploradores decidiram agir no início da manhã de um domingo gelado, confiando que a base estaria menos ativa. O plano envolvia atravessar um lago congelado e subir a bordo com trajes de mergulho e mochilas pesadas.

A temperatura era de -5 °C, e o risco de hipotermia era real. “Nadar nesse gelo é pedir para congelar vivo”, disse um dos participantes antes da travessia.

Depois de alguns minutos agonizantes na água gelada, o grupo conseguiu encontrar um ponto de entrada e se escondeu dentro do navio para trocar de roupa e secar o equipamento.

“O silêncio lá dentro era absoluto. A gente só ouvia a água pingando e os sons metálicos do próprio navio”, comentou um dos líderes da expedição, já dentro da embarcação.

O ambiente hostil e escuro reforçava a urgência: tudo deveria ser feito antes que fossem descobertos ou pegos pela vigilância armada.

Armas esquecidas e um caça soviético intacto

Dentro do Minsk, os exploradores encontraram muito mais do que esperavam: torpedos, bombas e mísseis esquecidos nas profundezas do navio. Um verdadeiro acervo bélico da era soviética.

O porta-aviões, ativo desde 1978, foi um dos maiores símbolos navais da União Soviética. Classificado como cruzador de aviação pesada, transportava caças, helicópteros e armas de longo alcance.

Entre os armamentos encontrados, destacou-se um míssil P-500 Bazalt, com capacidade para carregar ogivas nucleares e alcance superior a 550 km. “Isso aqui podia afundar um porta-aviões inteiro sozinho”, disse um dos membros, em choque.

O ponto alto da exploração foi a descoberta de um MiG-23BN, um caça de ataque ao solo ainda intacto no hangar interno. Junto dele, estavam bombas aéreas e mísseis guiados armazenados de forma precária.

As luzes fracas do local revelavam sistemas eletrônicos antigos, cartuchos de munição e paineis de controle abandonados, dando a sensação de que o tempo havia simplesmente parado ali.

Em salas laterais, eles encontraram torpedos Tipo 53, típicos da frota submarina russa, além de materiais de manutenção e uniformes militares em decomposição.

“Foi como andar por uma cápsula do tempo”, descreveu um dos exploradores. “Tudo parecia pronto para uso, como se alguém pudesse simplesmente voltar amanhã e ativar tudo de novo.”

A tensão era constante. Sabiam que qualquer descuido poderia custar a liberdade — ou pior, a vida.

Labirintos, poeira tóxica e a vigilância implacável

YouTube Video

O interior do Minsk revelou-se um verdadeiro labirinto de aço, com corredores estreitos, escadas verticais e compartimentos ocultos por décadas de abandono.

A umidade e o frio dificultavam a movimentação. Muitas portas estavam enferrujadas e exigiam força para abrir, gerando barulhos indesejados que podiam atrair atenção externa.

Em uma das salas mais profundas, o grupo encontrou resíduos de amianto, um material altamente tóxico usado em navios soviéticos da época. “Dá para sentir o arranhado na garganta”, reclamou um dos exploradores, tossindo.

Câmeras térmicas e sensores de movimento foram identificados em alguns pontos, obrigando os invasores a permanecer em silêncio absoluto durante longos períodos.

A tensão aumentou quando avistaram um guarda com binóculos e colete refletivo observando o convés. “Se ele subir, estamos encurralados”, sussurrou um dos membros.

Diante do risco, decidiram aguardar o anoitecer para acessar as áreas externas do navio, onde ficavam os radares e mísseis do convés superior.

Durante esse tempo, exploraram as áreas de comando e encontraram mapas navais, aparelhos de rádio soviéticos, telefones antigos e documentos técnicos.

“Era como se a tripulação tivesse saído às pressas, deixando tudo para trás”, comentou outro membro, observando um rádio ainda conectado à parede.

A fuga e o legado de uma missão quase impossível

Com o escurecer, a equipe deixou o interior do navio e subiu até o convés, onde puderam observar de perto os lançadores de mísseis e antenas de radar soviéticas cobertas de ferrugem.

Com o vento cortante e a visibilidade ainda reduzida, decidiram iniciar a retirada estratégica, cientes de que o momento mais crítico da missão ainda estava por vir.

Colocar os trajes de mergulho gelados novamente foi uma provação física e psicológica. “Parecia que estávamos vestindo gelo puro”, relatou um dos membros.

A travessia do lago, feita novamente no escuro, foi silenciosa e meticulosa. Nenhum som além da água congelada e da respiração ofegante dos mergulhadores.

Chegando à margem, iniciaram uma caminhada de 40 minutos até o veículo, deixado longe para evitar suspeitas. A tensão só deu lugar ao alívio quando finalmente entraram no carro.

“Foi a missão mais louca que já fizemos. Mas conseguimos — e isso ninguém tira da gente”, concluiu o líder da expedição, esgotado, mas visivelmente emocionado.

O legado da missão vai além das imagens e vídeos captados: trata-se de uma viagem pela história esquecida, pelos rastros da Guerra Fria e pelo poder de resistência humana diante do desconhecido.

A aventura no Minsk serve como um lembrete de que, mesmo abandonados, os símbolos da guerra ainda carregam segredos, memórias e riscos — esperando serem redescobertos.

Inscreva-se
Notificar de
guest
0 Comentários
Mais recente
Mais antigos Mais votado
Feedbacks
Visualizar todos comentários
Tags
Jefferson Augusto

Profissional com experiência militar no Exército, Inteligência Setorial e Gestão do Conhecimento no Sebrae-RJ e no Mercado Financeiro por meio de um escritório da XP Investimentos. Trago um olhar único sobre a indústria energética, conectando inovação, defesa e geopolítica. Transformo cenários complexos em conteúdo relevante sobre o futuro do setor de petróleo, gás e energia. Envie uma sugestão de pauta para: jasgolfxp@gmail.com

Compartilhar em aplicativos
0
Adoraríamos sua opnião sobre esse assunto, comente!x