Setor de petróleo e gás investe em pesquisa e desenvolvimento de alternativas que sejam capazes de tornar a produção mais sustentável.
Reduzir os impactos ambientais, custos produtivos e promover o melhor aproveitamento dos recursos tornou-se uma premissa preponderante na indústria de petróleo e gás, especialmente, pela que gera energia por meio de combustíveis fósseis. Até porque, em razão de serem limitados na natureza, o seu uso e gestão exigem cuidado redobrado a fim de garantir a duração e sustentabilidade do negócio.
É nesse sentido que se tem intensificado as pesquisas e inovações na área de eficiência energética. Resumidamente, esse esforço consiste em preservar a qualidade produtiva, porém com redução de desperdícios e economia de energia. A partir da otimização é esperado diminuir os danos ambientais e custos gerais, aperfeiçoar o sistema de segurança energética e promover uma competitividade saudável no mercado.
Geração de energia limpa no segmento de petróleo e gás
Com foco na preservação e uso consciente dos recursos naturais, as tecnologias de energias limpas como as derivadas de biocombustíveis, solar e eólica começaram a se tornar acessíveis e ganhar aderência entre os consumidores. Porém, também existe um esforço no segmento de óleo e gás para ampliação de técnicas modernas orientadas pelo viés ecológico.
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No Brasil, iniciativas governamentais tentam estimular a atualização das indústrias, responsáveis por, aproximadamente, 40% da demanda de energia do país, segundo a Empresa de Pesquisa Energética (EPE).
Algumas das ações são incorporadas pelo Programa Nacional de Racionalização do Uso de Derivados do Petróleo e do Gás Natural (Conpet) e pelo Programa de Eficiência Energética (PEE). Tal movimento é importante, pois um dos passos para essa melhoria é a modernização dos equipamentos.
Busca pela produção eficiente
Os avanços tecnológicos são a palavra-chave para entender o potencial e, inclusive, a rentabilidade da implementação prática dos processos ligados à eficiência energética. Afinal, isso significa investir na renovação da infraestrutura mediada por tecnologias inteligentes, como os sistemas de automatização, controle e gestão, que possibilita o aprimoramento da cadeia produtiva, além da economia.
Na contramão, o setor de exploração de óleo e gás ainda vivencia o subinvestimento. Ao menos, é o que aponta o relatório da Wood Mackenzie, responsável pela previsão de desaceleramento da demanda global a partir de 2024.
O cenário demonstra ser possível de reversão mediante consultoria especializada para que a produção industrial continue entregando os seus serviços, no entanto, com menores custos e melhor aproveitamento.
De fato, a análise profissional indica quais adaptações e intervenções são necessárias conforme as particularidades de cada indústria. Isto é, orienta desde o uso de esmeril para desgaste controlado de peças danificadas, mas próprias para reuso, até o encaminhamento de substituições mais grandiosas, como a aquisição de softwares de automação, com capacidade de armazenamento de dados.