Macaé vive a sombra da falência e se nada for feito toda a região fluminense sofrerá o impacto econômico
Macaé, carinhosamente chamada de Princesinha do Atlântico e conhecida nos 4 quadrantes do Globo como a Capital Nacional do Petróleo por grandes multinacionais do ramo petrolífero, corre o risco real de ter sua economia brutalmente desfragmentada por conta da migração do sistema portuário e operações do setor offshore para o Porto do Açú, localizado em São João da Barra. Acontece que a empresa Edson Chouest, que mantém as atividades logísticas e portuárias na cidade, irá migrar cerca de 80% de suas operações e deixando Macaé apenas para atender emergências.
A SindipetroNF diz que Macaé se tornará irrelevante e correrá o risco do esvaziamento total da cidade, o que seria um desastre incalculável já que a cidade vivê e sobrevive integralmente dos recursos advindos da exploração do petróleo. Os representantes do sindicato ainda reforçaram que a falta de planejamento e má vontade política que levam a cidade a esse ponto. Como por exemplo a lei de zoneamento urbano para a construção do “Porto do Barreto” que o atual prefeito Dr. Aluízio não assinou alguns anos atrás, alegando que insurgências e falhas na emenda mostradas pelos vereadores de Macaé. Esse projeto é o que literalmente salvaria a cidade ou na pior da hipóteses, manteria a cidade estabilizada, já que em decorrência desse porto, teríamos ainda alguma atividade do setor offshore na região.
A Edson Chouest anunciou que as operações em São João da Barra se encontram a todo vapor e que o sistema portuário da região é impressionante, capaz de oferecer serviços offshore de alta qualidade e baixo custo. A Petrobras já está se mobilizando e alugando de modo avassalador vários imóveis em Campos dos Goytacazes, deixando Macaé literalmente a “ver navios”.
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Piorando ainda mais a situação de Macaé, o governo federal liberou a construção do Porto Central do Espirito Santo, o que deixa a “Princesinha do Atlântico” em uma situação de quase morte.
Mediante a situação, foi criado a iniciativa “Macaé Porto Já”, que unem a sociedade civil e as forças sindicais para tentar salvar a cidade do abismo econômico que está praticamente por um fio. Esse petição é uma espécie de pressão para que os representantes políticos não somente da cidade, mas de toda região se atentem e tomem atitudes para que o projeto do porto em Macaé seja retomado o quanto antes.
Abaixo segue um pequeno vídeo sobre o Porto do Açú e sua extensão territorial. Impressionante, não?
É uma pena que Macaé, cidade com história e tradição no ramo do petróleo e gás tenha chegado a esse ponto. A verdade é que a cidade encontra-se em um coma profundo, respirando apenas por aparelhos, desliga-los ou não depende de você.
Se você quer ajudar a cidade, compartilhe essa notícia e assine a petição oficial clicando aqui.
Participe também do grupo São João da Barra, Porto do Açú, economia e empregos.