A inteligência artificial, em substituição à mão de obra humana, não é mais novidade para ninguém. Porém, os caminhoneiros robotizados têm tirado o sono de muitos economistas. Até alguns anos atrás, ninguém diria que os veículos elétricos poderiam chegar a tal patamar.
Acredita-se que o transporte rodoviário seja uns dos mais afetados com a substituição do homem pela IA, por conta das altas rotatividades, o risco de vida, e por ser considerado uma atividade de alta complexidade. Como resultado, os caminhões autônomos se tornaram um objeto de tremenda inovação técnica e de investimentos.
Fenatran 2022 – Caminhão Autônomo
Mesmo que a insegurança seja grande, os caminhoneiros robóticos ainda estão longe de ser uma realidade. Ao contrário do que muitos pensam, a substituição poderá ocorrer de forma gradual, pois muitas atividades do caminhoneiro são mais difíceis de serem automatizadas, como a manutenção do veículo, proteção da carga, etc. Em uma visão otimista do futuro, homens e máquinas trabalharão em equipe.
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O que significaria, para o caminhoneiro, um caminhoneiro robótico? Em teoria, o caminhão lidaria com a maior parte da condução em boas condições. Esta é a promessa de todos os engenheiros por trás da tecnologia de veículos autônomos.
Mas a insegurança nesse ponto ainda é grande, pois em momentos de risco, como colisão ou freada brusca, a janela de tempo é muito curta. E existem evidências de que a automação de alguns aspectos da condução levou a uma taxa elevada de quase colisões em eventos críticos em comparação com a condução manual.
Ainda pensando em um trabalho entre homem e caminhoneiro robótico, é natural dividir o trabalho no transporte rodoviário. Os caminhoneiros robóticos percorrem os longos percursos, em estradas mais constantes, e os caminhoneiros humanos pilotam os caminhões de entrega, dentro das cidades por exemplo.
Ainda não é um modelo viável, mas algumas empresas de tecnologia de veículos autônomos entendem que os desafios de coordenação homem/máquina, nos níveis atuais de semi autonomia, são tão difíceis e intratáveis que estão tentando “pular” essa etapa, concentrando sua atenção no desenvolvimento de veículos que possam se locomover sem envolvimento humano.