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É o fim dos celulares? Mark Zuckerberg, dono do Facebook, Instagram e WhatsApp, afirma que essa nova tecnologia vai substituir seu smartphone

Escrito por Lucas Carvalho
Publicado em 25/09/2024 às 21:36
É o fim dos celulares? Mark Zuckerberg, dono do Facebook, Instagram e WhatsApp, afirma que essa nova tecnologia vai substituir seu smartphone
Foto: Reprodução

Mark Zuckerberg, fundador do Facebook, Instagram e WhatsApp, afirma que uma nova tecnologia revolucionária está prestes a substituir os smartphones, marcando o fim de uma era e o início de uma nova revolução digital.

Mark Zuckerberg, um dos maiores nomes da tecnologia e dono de gigantes como Facebook, Instagram e WhatsApp, fez uma declaração surpreendente: os smartphones podem estar com os dias contados. Segundo ele, uma nova tecnologia revolucionária está prestes a substituir os celulares como conhecemos, trazendo mudanças drásticas para a forma como nos conectamos e interagimos com o mundo.

Mas será mesmo que estamos à beira do fim da era dos celulares? Essa previsão ousada levanta uma série de questões e promete mudar o futuro da comunicação digital.

Orion AR

Nos últimos 20 anos, a Meta de Mark Zuckerberg, anteriormente conhecida como Facebook, dominou as conexões sociais online, moldando a maneira como as pessoas interagem globalmente.

No entanto, apesar de sua influência no mundo digital, a empresa perdeu uma oportunidade crucial: entrar no mercado de smartphones.

Agora, em um movimento ousado para se posicionar à frente da tecnologia de hardware, a Meta está investindo pesadamente em uma nova fronteira — óculos de realidade aumentada que, segundo o CEO Mark Zuckerberg, podem substituir os celulares na próxima década.

Durante o evento anual Meta Connect, realizado em Menlo Park, Califórnia, Zuckerberg revelou o mais recente projeto da empresa: o protótipo de óculos Orion.

Com uma tela holográfica avançada, esses óculos prometem revolucionar a forma como os consumidores interagem com a tecnologia.

Em desenvolvimento há 10 anos, os óculos Orion representam a culminação de uma década de investimentos tecnológicos e financeiros, com a Meta de Mark Zuckerberg apostando que o futuro da conectividade não será mais nas mãos dos smartphones, mas diretamente no campo de visão dos usuários.

Óculos Orion: Mais do que simples Smart Glasses

Mark Zuckerberg,

No palco do evento, Zuckerberg destacou que os óculos Orion não são apenas mais uma versão de óculos inteligentes como os que já vimos no mercado, como o Ray-Ban Meta, que vem equipado com câmeras e alto-falantes.

Ele descreveu a tecnologia como uma das mais avançadas já desenvolvidas pela Meta, trazendo funcionalidades que vão muito além de apenas receber notificações ou tirar fotos.

Construir esta tela é diferente de qualquer outra que você já usou”, afirmou Zuckerberg, referindo-se ao Orion como um dispositivo revolucionário.

Ele apresentou uma série de demonstrações práticas durante o evento, mostrando como os usuários podem projetar múltiplos displays virtuais à sua frente, responder a mensagens, realizar videoconferências e até jogar, tudo sem precisar de um telefone.

O uso desses recursos seria feito com comandos de voz, gestos de toque no ar e até mesmo com o simples movimento dos olhos.

Essa interface intuitiva e interativa promete uma mudança profunda nos hábitos de uso da tecnologia, colocando os smartphones em segundo plano e elevando os óculos de realidade aumentada ao status de principal meio de comunicação.

O desafio enorme para Mark Zuckerberg substituir os smartphones

Mark Zuckerberg

Apesar de todas as promessas e do entusiasmo demonstrado pela Meta, o lançamento comercial dos óculos Orion ainda está distante.

Andrew Bosworth, diretor de tecnologia da empresa, admitiu que, embora os avanços tecnológicos sejam impressionantes, o produto ainda não atingiu o nível de sofisticação necessário para o mercado de massa. “Essas coisas acontecem lentamente e depois, de repente, todas de uma vez”, explicou Bosworth, sugerindo que a adoção dos óculos AR será gradual, mas, quando os consumidores perceberem o valor, a transição poderá ocorrer rapidamente.

O maior desafio, atualmente, está no design. Os óculos ainda são considerados volumosos e não possuem a estética refinada que o público em geral espera.

Além disso, outros gigantes da tecnologia, como Google e Microsoft, enfrentaram dificuldades semelhantes ao tentar introduzir dispositivos de realidade aumentada no mercado, resultando em fracassos comerciais como o Google Glass.

No entanto, a Meta está confiante de que será capaz de superar essas barreiras. Rahul Prasad, diretor sênior de gerenciamento de produtos da Meta, afirmou que o objetivo é trazer o Orion ao mercado nos próximos anos, com um preço comparável ao de um laptop ou smartphone de ponta. “Qualquer tentativa anterior de RA foi basicamente um headset ou capacete. Queremos chegar aos óculos de verdade”, afirmou Prasad, destacando a meta da Meta de criar um dispositivo que seja ao mesmo tempo poderoso e discreto.

A visão de futuro da Meta

A Meta já demonstrou estar disposta a investir pesadamente para alcançar esse futuro. Nas últimas duas décadas, a empresa não só dominou o ambiente social online, mas também consolidou seu poder financeiro, permitindo a aposta em projetos ambiciosos como o Orion.

Embora o dispositivo ainda não esteja disponível para o público em geral, Zuckerberg revelou que centenas de funcionários da Meta já estão testando os óculos internamente, e a expectativa é expandir esse grupo de testes em breve.

Apesar dos desafios técnicos e de design, a Meta acredita firmemente que os óculos Orion têm o potencial de transformar a maneira como interagimos com a tecnologia, substituindo os smartphones e introduzindo um novo paradigma para as comunicações digitais.

Se Mark Zuckerberg estiver certo, o futuro que antes parecia distante pode estar mais próximo do que imaginamos.

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Lucas Carvalho

Jornalista experiente com ampla atuação na cobertura de temas relacionados a petróleo, gás e energia renovável. Especialista em análises aprofundadas e tendências do setor, com enfoque em inovações tecnológicas e impacto ambiental. Autor de artigos relevantes na área.

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