Galpões de logística são procurados por empresas de e-commerce, uma vez que eles proporcionam resultados para toda a cadeia de suprimentos
Após registrar um aumento significativo ao longo dos últimos dois anos de pandemia, o e-commerce permanece sendo uma tendência no Brasil. Segundo dados da Neotrust, do mês de janeiro ao mês de março de 2022, o e-commerce teve uma alta de aproximadamente 12,59%, seguida de um aumento de 26,9% em 2021, aumentando o índice de procura por galpões de logística com soluções para cadeia de suprimentos (sistema de organizações de pessoas, atividades, informações e recursos envolvidos na atividade de transportar produtos ou serviços dos fornecedores aos clientes.)
Essa transformação nas práticas de aquisição dos brasileiros afeta de modo direto outra esfera fundamental para o suprimento da crescente demanda: os galpões de logística.
Uma verificação da SiiLA, empresa especialista em pesquisas de mercado, mostrou que 2021 teve a menor taxa média de vacância dos últimos sete anos, alcançando 10,19%.
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Em algumas regiões do país, faltam galpões de logística para o e-commerce, dificultando o funcionamento da cadeia de suprimentos.
Galpões de logística são vistos como investimento por outras empresas
De acordo com o CEO da Log, empresa desenvolvedora de ativos logísticos greenfield e locadoras de galpões de logística de alto padrão, Sergio Fischer, a busca por galpões de logística de melhor qualidade não é feita somente por empresas que começaram suas operações de entrega atualmente, com essa nova onda de consumo e-commerce, mas também por empresas que já atuavam na área e começaram a considerar os galpões de logística, chamados de “classe A”, um investimento para o seu próprio negócio, visto que os galpões utilizam a cadeia de suprimentos.
“Muitas empresas saíram de galpões de qualidade inferior e migraram para nossos complexos, que oferecem serviços do tipo cadeia de suprimentos. Apesar de o valor por metro quadrado ser mais elevado, a eficiência conquistada, muitas vezes, faz com que seja necessário ocupar um espaço menor para atender às necessidades”, relata Sergio.
Vantagens dos galpões de logística “classe A”
A grande diferença de um galpão de logística classe A para os demais é a infraestrutura que o classe A oferece. Além dos galpões, que possuem pé-direito mais alto, pisos nivelados que aguentam mais toneladas de carga por metro quadrado, maior distância entre os pilares, dentre outros, os condomínios logísticos garantem ainda uma portaria blindada e armada, arranjos de sustentabilidade que diminuem os gastos energéticos e, também, proporcionam o funcionamento da cadeia de suprimentos.
Outras vantagens dos galpões e condomínios de logística para o e-commerce, são a presença de refeitórios, dormitórios e vestiários confortáveis para os contribuidores e os investimentos contínuos em modificações digitais, para otimizar e facilitar o trabalho.
Log
Com foco nesse tipo de mercado, a Log, fundada em 2008, se destaca como a única empresa especialista em condomínios logísticos, onde funciona a cadeia de suprimentos, listada na Bolsa de Valores brasileira.
A empresa apresentou 230 mil m² no ano de 2021 e deve alcançar recorde no ano de 2022, com somatório de 414 mil m² de novos galpões de logística para e-commerce entregues em todo o Brasil.
Um mercado de futuro
Segundo Fischer, as empresas têm procurado galpões de logística para o e-commerce mais próximos de lugares estratégicos para entrega e fazendo contratos mais longos, já visando o crescimento da empresa a longo prazo.
Com a exigência de uma entrega mais rápida, feita pelos clientes, as empresas fornecedoras dos galpões de logística para o e-commerce, que utilizam a cadeia de suprimentos, faz um mapeamento de levando em consideração as regiões com empresas mal instaladas para decidir onde irão investir.
Apesar de passar por períodos de crise, o setor do e-commerce está vivendo um bom momento e, por mais que as compras físicas tenham voltado a se expandir novamente, o CEO da Log desacredita numa possível baixa no setor dr compras online e também na cadeia de suprimentos. “O share do varejo online mais que dobrou em dois anos. O consumo, hoje, é diferente. Temos estudos que mostram que o e-commerce vai mais que dobrar para 2025, chegando perto de 25%”, conclui.