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Dono do ChatGPT diz que alguns empregos vão parecer ridículos em poucos anos

Escrito por Alisson Ficher
Publicado em 10/07/2025 às 22:48
A inteligência artificial está transformando empregos, tornando funções atuais obsoletas e criando novas profissões. Veja o que diz Sam Altman, CEO da OpenAI.
A inteligência artificial está transformando empregos, tornando funções atuais obsoletas e criando novas profissões. Veja o que diz Sam Altman, CEO da OpenAI.
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A inteligência artificial acelera mudanças no mercado de trabalho, tornando profissões atuais rapidamente obsoletas e criando novas funções inesperadas, segundo Sam Altman, CEO da OpenAI.

As transformações impulsionadas pela inteligência artificial (IA) têm provocado discussões sobre o futuro do trabalho, levantando questionamentos sobre quais funções ainda farão sentido nos próximos anos.

Sam Altman, CEO da OpenAI, afirmou recentemente que muitas ocupações do presente serão vistas como “bobas” ou “ridículas” num futuro próximo, à medida que a tecnologia redefine padrões profissionais e automatiza tarefas antes consideradas indispensáveis.

A declaração de Altman foi feita durante o podcast “Uncapped”, comandado por seu irmão Jack Altman, em um tom descontraído, mas que revela um diagnóstico contundente sobre o impacto da inteligência artificial no mercado de trabalho.

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Ao comentar sobre novas profissões que emergem a partir das mudanças tecnológicas, Sam utilizou como exemplo o próprio apresentador.

“’Podcast bro’ não era um trabalho real há pouco tempo”, brincou.

A observação, apesar do tom leve, ilustra como o avanço das tecnologias digitais cria funções antes inexistentes, tornando o cenário profissional cada vez mais dinâmico e inesperado.

Avanço da automação e impacto nas empresas

Esse movimento já se manifesta de maneira concreta em grandes empresas.

Companhias globais, como a Shopify e a Duolingo, vêm exigindo de seus líderes justificativas robustas para novas contratações que não possam ser substituídas por IA.

A tendência é acompanhada por pesquisas que mostram uma queda de 19% nas vagas online para tarefas consideradas “executáveis por IA”, evidenciando a aceleração do processo de automação em diversos setores.

Substituição de funções e desafios para trabalhadores

A discussão sobre empregos e inteligência artificial não se restringe apenas ao ambiente corporativo ou à substituição de tarefas repetitivas.

Segundo Jack Altman, fundador da Alt Capital, áreas como atendimento ao cliente já sentem a substituição progressiva de trabalhadores humanos por sistemas automatizados.

Essa realidade desafia trabalhadores a desenvolverem competências menos vulneráveis à automação, como criatividade, pensamento crítico e interação humana qualificada.

Capacidade de adaptação diante da inteligência artificial

Para Sam Altman, no entanto, o avanço da IA não representa uma ameaça definitiva aos empregos, mas sim uma oportunidade de reinvenção.

“Temos uma incrível capacidade de adaptação”, destacou, ao ressaltar que a sociedade costuma criar novas atividades, modelos de negócios e formas de agregar valor.

O executivo acredita que, assim como outras revoluções tecnológicas na história, a inteligência artificial impulsionará ciclos de inovação e exigirá que profissionais se adaptem rapidamente a novas funções.

Novas gerações e o uso natural da IA

As mudanças no perfil das profissões tendem a ser mais suaves para as novas gerações.

Sam Altman citou seu próprio filho como exemplo de quem já nascerá em um mundo onde computadores superam as capacidades humanas em muitas tarefas.

Ele prevê que crianças e jovens crescerão utilizando ferramentas de IA de forma fluida, o que pode lhes permitir alcançar feitos notáveis e contribuir para uma sociedade mais produtiva e inovadora.

Profissões em transformação e surgimento de novas oportunidades

Especialistas em mercado de trabalho também destacam que profissões com alto grau de automação, como operadores de telemarketing e assistentes administrativos, devem dar lugar a ocupações ligadas à criatividade, ao pensamento estratégico e à solução de problemas complexos.

De acordo com o relatório “The Future of Jobs”, divulgado pelo Fórum Econômico Mundial em 2024, cerca de 85 milhões de postos de trabalho devem ser eliminados até 2025 devido à automação, enquanto outros 97 milhões de novas funções, muitas delas relacionadas à tecnologia, surgirão no mesmo período.

Setores menos impactados e desafios regionais

Apesar do cenário de mudanças, não existe consenso sobre o ritmo e o alcance da substituição promovida pela inteligência artificial.

Algumas atividades, especialmente aquelas que envolvem empatia, sensibilidade cultural e interação social, tendem a ser menos impactadas no curto prazo.

No entanto, setores inteiros já estão repensando processos de contratação, treinamento e desenvolvimento de talentos, antecipando a chegada de sistemas cada vez mais avançados e autônomos.

Questões sociais, educação tecnológica e inclusão digital

O debate sobre o futuro do trabalho também envolve questões sociais e éticas, como a redistribuição de renda, o acesso à educação tecnológica e os impactos da automação em diferentes países.

O Brasil, por exemplo, enfrenta o desafio de preparar sua força de trabalho para um mercado onde a IA assume protagonismo crescente, exigindo políticas públicas que promovam qualificação e inclusão digital.

Novos jogos de status e valorização profissional

Outro ponto central é a criação de novos “jogos de status”, como definiu Sam Altman, referindo-se à tendência de a sociedade criar formas inéditas de valorização social e profissional conforme as estruturas do mercado mudam.

Segundo o CEO da OpenAI, a humanidade tende a buscar, continuamente, novos meios de ser útil e relevante, mesmo em contextos de profundas transformações tecnológicas.

Educação, legislação e adaptação às novas profissões

Os avanços acelerados da inteligência artificial suscitam debates urgentes sobre educação, formação profissional e adaptação das legislações trabalhistas.

Conforme os algoritmos se tornam mais sofisticados, profissões consideradas essenciais hoje podem, em poucos anos, perder espaço para funções que ainda nem foram imaginadas.

Diante desse cenário, fica a questão:

Como cada um está se preparando para um futuro em que os empregos tradicionais podem parecer irreconhecíveis? Quais habilidades farão diferença em um mercado onde a inovação dita o ritmo das mudanças?

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Rubens Alves
Rubens Alves
11/07/2025 13:36

Mudanças muito bem vindas, quando as maquinas REALMENTE passarem a “entender” melhor o cliente e a fazer o que ele realmente quer… Eu, por exemplo, prefiro muito, mas MUITO mais, restaurantes e lanchonetes com um bom software-menu onde voce pode comprar sua refeicao sem nenhuma interacao humana, a partir de um token de atendimento.

Alisson Ficher

Jornalista formado desde 2017 e atuante na área desde 2015, com seis anos de experiência em revista impressa, passagens por canais de TV aberta e mais de 12 mil publicações online. Especialista em política, empregos, economia, cursos, entre outros temas. Registro profissional: 0087134/SP. Se você tiver alguma dúvida, quiser reportar um erro ou sugerir uma pauta sobre os temas tratados no site, entre em contato pelo e-mail: alisson.hficher@outlook.com. Não aceitamos currículos!

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