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Disco de Sabu: misteriosa escultura de pedra egípcia de 5.000 anos

Escrito por Fabio Lucas Carvalho
Publicado em 12/08/2025 às 15:17
Artefato de 5.000 anos, encontrado na tumba de um oficial egípcio, intriga especialistas pelo formato e possível função no Egito Antigo.
Artefato de 5.000 anos, encontrado na tumba de um oficial egípcio, intriga especialistas pelo formato e possível função no Egito Antigo.
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Em meio aos mistérios do Egito Antigo, poucos artefatos despertam tanta curiosidade quanto o Disco de Sabu. Esculpido há 5.000 anos, ele combina delicadeza e formato incomum, desafiando explicações simples e intrigando arqueólogos desde sua descoberta.

O Disco de Sabu é uma peça de pedra de 5.000 anos que chama atenção pelo formato incomum. Ele foi encontrado em 1936 na tumba de Sabu, um oficial egípcio da primeira dinastia, sepultado na necrópole de Saqqara. A escavação foi conduzida pelo egiptólogo britânico Walter Emery.

Quando descoberto, o artefato estava em pedaços. Após reconstrução, passou a integrar o acervo do Museu Egípcio do Cairo.

A mastaba onde estava, estrutura retangular com paredes inclinadas e teto plano, havia sido saqueada de joias e metais preciosos. Mesmo assim, o esqueleto de Sabu permanecia intacto dentro de um caixão de madeira.

Objetos encontrados na tumba

Além do disco, a tumba continha dezenas de vasos de pedra e cerâmica, ferramentas de sílex e cobre, os restos mortais de dois bois e uma tigela singular.

Emery descreveu o objeto como uma tigela ornamental trilobada, com 61 centímetros de diâmetro e 10 de altura. A peça foi esculpida em metassiltito, uma rocha sedimentar submetida a metamorfismo.

Segundo o arqueólogo egípcio Ali El-Khouli, tigelas de pedra largas eram comuns entre a primeira e a terceira dinastias.

Contudo, a encontrada com Sabu se destaca pelas três asas finamente esculpidas e curvas, que se erguem de sua borda. Vistas de cima, lembram um volante, uma hélice ou até uma calota moderna.

Teorias sobre a função

O design peculiar alimentou diversas hipóteses.

Algumas chegam a sugerir que poderia ser parte de uma turbina hidráulica ou até um componente de uma nave alienígena.

Mais recentemente, surgiu a ideia de que funcionaria como um “tanque de mostura”, usado na produção de cerveja.

Apesar das especulações, a interpretação mais aceita é que o disco tinha o mesmo uso de outras tigelas planas do Egito Antigo: guardar comida ou óleo. A fragilidade do material e a delicadeza da escultura indicam que não era utilizado no dia a dia.

Símbolo de status na vida e na morte

Provavelmente, o Disco de Sabu foi colocado na tumba como oferenda para a vida após a morte.

Assim como outros objetos funerários, representaria status e riqueza, preservando para sempre a memória de seu dono.

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Fabio Lucas Carvalho

Jornalista especializado em uma ampla variedade de temas, como carros, tecnologia, política, indústria naval, geopolítica, energia renovável e economia. Atuo desde 2015 com publicações de destaque em grandes portais de notícias. Minha formação em Gestão em Tecnologia da Informação pela Faculdade de Petrolina (Facape) agrega uma perspectiva técnica única às minhas análises e reportagens. Com mais de 10 mil artigos publicados em veículos de renome, busco sempre trazer informações detalhadas e percepções relevantes para o leitor. Para sugestões de pauta ou qualquer dúvida, entre em contato pelo e-mail flclucas@hotmail.com.

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