Novo dinossauro do Jurássico, do tamanho de um cachorro, é descoberto no Colorado e revela diversidade oculta de espécies pequenas.
Um novo dinossauro pequeno e veloz foi identificado por cientistas na Formação Morrison, no estado do Colorado, nos Estados Unidos. Batizado de Enigmacursor mollyborthwickae, ele viveu entre 150 e 145 milhões de anos atrás, durante o Jurássico Superior.
Tinha o tamanho de um cachorro, com cerca de meio metro de altura e pouco mais de um metro de comprimento.
Herbívoro ágil e jovem
O Enigmacursor mollyborthwickae era um dinossauro herbívoro e bípede. Segundo os paleontólogos Susannah Maidment e Paul Barrett, do Museu de História Natural de Londres, o esqueleto analisado mostra sinais de que o animal era jovem.
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As vértebras encontradas não estavam completamente fundidas, o que indica que ele ainda estava em desenvolvimento.
A espécie teria se deslocado rapidamente por planícies de inundação no oeste dos Estados Unidos, convivendo com gigantes como o Diplodocus e o Stegosaurus.
De Nanosaurus a Enigmacursor
O esqueleto foi encontrado entre 2021 e 2022 em uma pedreira comercial no Condado de Moffat, Colorado. Inicialmente, os pesquisadores pensaram se tratar de um Nanosaurus, espécie descrita na década de 1870. Porém, após uma análise mais detalhada, concluíram que o fóssil original do Nanosaurus era mal preservado e não servia como referência confiável.
As diferenças entre o novo espécime e o antigo foram suficientes para classificá-lo como um novo gênero e espécie. Assim, o nome Enigmacursor mollyborthwickae foi oficialmente adotado, substituindo o antigo rótulo de Nanosaurus.
Nova peça no quebra-cabeça jurássico
A descoberta aumenta a diversidade conhecida de dinossauros ornitísquios da Formação Morrison. Os pesquisadores destacam que ela traz novas informações sobre a anatomia desses pequenos herbívoros e sugere que eles eram mais variados do que se pensava até então.
“Há uma diversidade críptica adicional de ornitísquios de corpo pequeno na Formação Morrison”, disseram os autores do estudo, publicado no periódico Royal Society Open Science.
Essa nova espécie, preservada em três dimensões e com alguns dentes associados, ajuda os cientistas a entender melhor os ecossistemas do período jurássico. Ela mostra que mesmo os menores dinossauros têm muito a revelar sobre a história da vida na Terra.
No Brasil, especialmente na região Nordeste, existem diversos sítios arqueológicos e também paleontológicos com fósseis de diversos tipos, muitos do Pré Cambriano (anterior aos dinossauros) e que corresponde desde a formação do planeta até aproximadamente 550 milhões de anos atrás. O que falta é verba para pesquisas, verba que sobra para aumentar o número de deputados federais (verba de gabinete, assessores, etc).