As usinas termelétricas irão custar cerca de R$ 13,1 bilhões até novembro, segundo previsões do ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico)
As usinas termelétricas, que poluem mais e geram energia mais cara, estão sendo mais utilizadas, para evitar um apagão diante da crise hídrica em que o Brasil vive, gerou um gasto maior com geração de energia no Brasil. Esse gasto é repassado para consumidores, o que deve fazer com que a conta de luz fique mais cara até 2025, pelo menos. Confira ainda esta notícia: MME prevê investimento de R$ 20 bilhões com programa que prorroga uso de termelétricas movidas a carvão
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Recentemente, a usina Termelétrica GNA I entrou em operação
A Aneel – Agência Nacional de Energia Elétrica autorizou a entrada em operação, da usina termelétrica GNA I. As instalações ficam no Porto do Açu, em São João da Barra, no estado do Rio de Janeiro. A UTE será movida a gás natural e terá capacidade de produzir 1.338,30 megawatts (MW), suficientes para atender 4 milhões de pessoas.
O diretor-geral da Aneel, André Pepitone, diz que a entrada dessa usina termelétrica será muito benéfica para o setor, especialmente na atual conjuntura. A energia gerada pela UTE localizada no Porto do Açu, será injetada no sistema na região Sudeste, a mais castigada com a estiagem dos reservatórios, sendo suficiente para atender 4 milhões de habitantes, ressalta o executivo.
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A crise hídrica causada pela falta de chuvas, gera consequentemente, a queda no armazenamento de água nos reservatórios das hidrelétricas e o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) precisou acionar usinas termelétricas para garantir o fornecimento de energia ao país. A energia gerada em termelétricas, contudo, é mais cara e provoca aumento no custo da conta de luz. No fim de agosto, o governo e a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciaram um novo patamar de bandeira tarifária.
Já a UTE Marlim Azul, está com 70% das obras já concluídas
Em entrevista concedida aos jornalistas, o Diretor de Novas Energias da Shell Brasil, Guilherme Perdigão, disse que a usina termelétrica Marlim Azul está com 70% da obra total concluída devendo entrar em operação em janeiro de 2023, conforme o previsto. O executivo ressaltou que a primeira turbina já chegou a Macaé, onde a termelétrica está sendo construída.
Guilherme Perdigão disse que atualmente há mais de 1.200 pessoas trabalhando na obra como um todo. O projeto da usina termelétrica Marlim Azul, na cidade de Macaé, no Rio de Janeiro, compreende ainda a construção de um gasoduto de 22 quilômetros, além da linha que a conecta ao sistema.
Segundo Perdigão, a pandemia de Covid-19 foi um grande desafio durante esse período de obras, mas que a queda nos números de casos por conta da vacinação traz otimismo para os próximos meses. A Agência Nacional de Energia Elétrica vem sendo informada dos desafios das etapas das obras durante a pandemia. A usina termelétrica Marlim Azul deverá ser o destino de uma parte dos R$ 3 bilhões que a Shell pretende investir no país, até 2025.