Superstição de um presente misterioso ou a maldição de uma joia? Coincidência ou não, para Eike o fim da história não foi a das melhores!
No ano passado, Pedro Guimarães, fundador e CEO da gestora Rubicon, foi requisitado pelo ex-bilionário Eike Batista para arrecadar recursos e evitar a falência de sua mineradora MMX. Porém essa história teve um início e um fim bem misterioso e inusitado.
Guimarães viajou para Londres em busca de salvar MMX da falência, recorrendo ao fundo chinês CDIL alem de diversos empresários.
Foi aí que tudo começou, podemos assim dizer, de acordo com a revista Veja, o empresário conheceu o investidor israelense chamado Yossi, que resolveu presentear Guimarães com um diamante avaliado em mais de 1 milhão de dólares em um outro encontro, em Dubai.
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Guimarães entregou o presente a sua esposa quando retornou ao Brasil, e meses depois desta viagem, Eike Batista dirigiu-se a um Shabat, organizado por um empresário judeu em um apartamento em Copacabana, no Rio.
Ainda segundo a revista Veja, no local, Eike encontrou-se com Yossi, que promoveu uma sessão mediúnica, e ao avistar o broche junto à esposa de Guimarães, proferiu que o diamante estaria trazendo “azar” e “muita energia negativa”. E decidiu tomá-lo de volta ali mesmo.
Quem conhece o episódio diz que o sócio de Eike foi usado como ‘mula’ para trazer a pedra valiosa ao Brasil. Coincidência ou não, o fato é que meses depois, o ex-bilionário teve que ver a falência da mineradora MMX na Justiça.
por – Felipe Mendes / Veja
Empresário que ofereceu R$ 1,9 bilhão por debêntures do Eike Batista e tentou tirar o ex-bilionário do sufoco, é acusado de estelionato e de dar calote em startup brasileira
Renato da Cruz Costa, dono do RC Group, que tentou tirar Eike Batista do sufoco e ofereceu R$1,9 bilhão à vista pelas debêntures do ex-bilionário, está sendo acusado de golpe pela startup brasileira Agrothings, de soluções tecnológicas para agricultura.
Costa tentou participar em julho de um leilão das dívidas do Eike Batista mas foi barrado porque não apresentou as garantias necessárias.
De acordo com Denille Molina e Tiago Diogenes, donos da Agrothings, criada pelos empresários em 2017, Costa enviou em agosto de 2020 um e-mail informando seu interesse pela startup, manifestando o interesse de investir US$ 1 milhão na mesma.
Os empresários registraram boletim de ocorrência na delegacia seccional de Carapicuíba (SP) em outubro de 2021. Segundo eles, Costa disse que para investir o prometido seria necessário criar uma sede da Agrothing nos Estados Unidos, ao qual teria que ser custeada por Denille e Tiago.
Os empresários da startup informam terem investido US$ 7.220 (R$ 37,5 mil) nesse processo, mas nunca receberam o investimento prometido de US$ 1 milhão.
Em defesa, RC Group informou ao UOL, por meio de sua assessoria de imprensa, que está “realizando a averiguação de ocorrências de problemas de ordem administrativa e burocrática, relacionadas a supostas acusações formuladas por empresários”.