Grande siderúrgicas como a Gerdau, Usiminas e ArcelorMittal estão investimento para reativar usinas de aço que estavam desativadas
Diversas siderúrgicas estão investindo para reativar usinas que estavam paralisadas para atender a grande demanda de aço do mercado. A Gerdau, ArcelorMittal e a Usiminas além de retomarem as produções de aço em determinadas usinas, também estão criando diversos postos de trabalho várias localidades do Brasil. Leia ainda esta notícia: Companhia Siderúrgica do Pecém está contratando profissionais de nível médio, técnico e superior, para vagas de emprego no Ceará
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Investimentos da Gerdau em suas usinas para retomar a produção de aço
A Gerdau anunciou recentemente que irá retomar neste mês de setembro, as operações de produção de aço na unidade localizada no município de Araucária, no estado do Paraná. Para o reinício das atividades na usina, a maior empresa brasileira produtora de aço e uma das principais fornecedoras de aços longos nas américas, precisou realizar um investimento na ordem de R$ 55 milhões. A companhia ainda aproveita o momento em que o mercado da construção civil está em alta para reativar a unidade.
Com capacidade anual de produção de 420,000 toneladas de aço de aço bruto, a usina localizada em Araucária, no estado do Paraná, está hibernada desde o ano de 2014, e terá suas atividades retomadas de forma gradual, com os volumes ajustados em linha com a evolução do mercado nacional. Com isso, serão gerados cerca de 300 novos postos de trabalho diretos e indiretos.
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No mês de agosto, a Gerdau reativou a aciaria da unidade de Mogi das Cruzes, em São Paulo. Conforme descrito pela empresa, trata se um “reflexo das perspectivas positivas de retomada do setor automotivo no Brasil”. A maior produtora de aço do Brasil ressalta que a usina da unidade estava hibernada desde março de 2019 e irá operar com uma capacidade anual de cerca de 180 mil toneladas de aço. O reinício das atividades de produção de aço na usina em Mogi das Cruzes, no estado de São Paulo, faz parte de um ciclo de “crescimento sustentável” da Gerdau, que prevê investimentos de aproximadamente R$ 1 bilhão na modernização e ampliação das operações de aços especiais no País – contemplando, além da usina de Mogi, as unidades produtoras de Pindamonhangaba – também em São Paulo, e em Charqueadas, no estado do Rio Grande do Sul.
Presidente da Usiminas confirma que alto-forno 2 será reativado
Em uma entrevista realizada de maneira virtual, o presidente da Usiminas, Sergio Leite, confirmou a reativação do alto-forno 2. A usina que estava paralisado desde abril do ano passado, devido à pandemia, e possui capacidade de produção de cerca de duas mil toneladas de ferro gusa por dia. Com a reativação, muitos empregos serão gerados na cidade de Ipatinga, no estado de Minas Gerais.
Em entrevista à imprensa, o presidente da Usiminas, Sergio Leite, destacou que a empresa possui grande plano de investimentos para este ano. A Usiminas, que saltou de um processo de falência quase iminente para um papel de destaque no seu segmento, realizará aportes em torno de R$ 1,5 bilhão, contribuindo para geração de empregos no estado de Minas Gerais. O CEO da Usiminas afirma que serão centenas de projetos, envolvendo diversos segmentos, tendo potencial de geração de milhares de vagas de empregos.
ArcelorMittal retomará produção de aço na usina de Barra Mansa, no Rio de Janeiro
A ArcelorMittal retomará as operações da aciaria na usina de Barra Mansa (RJ) no segundo semestre deste ano. O empreendimento ainda demandará investimentos da ordem de R$ 19 milhões para a manutenção e reforma de equipamentos necessários para o início da produção. O retorno das atividades na aciaria pela ssiderúrgica, que está paralisada desde 2019, é motivado pelo aumento da demanda do mercado por aço e pelas perspectivas de crescimento econômico do país. Com a reativação da área, a estimativa é que sejam gerados 100 novos empregos diretos e 50 indiretos.
De acordo com a maior produtora de aço mundial, presente em mais de 60 países, o foco dos investimentos da usina em Barra Mansa é atender, principalmente, a crescente demanda do mercado interno de aço. Os aportes serão destinados a projetos de segurança operacional e tecnológica dos equipamentos, com recursos para reestabelecer todo o sistema de captação e filtragem da aciaria e garantir melhor adequação ambiental.