Obras estavam paralisadas há 14 dias por determinação da Justiça do trabalho, em função de precauções com a Covid 19 e a liberação é similar ao que acontece em outros setores da economia do Amazonas
Amazonas – Eneva recebe autorização do Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região para retomar as obras essenciais no Campo de Azulão, localizado entre os municípios de Silves e Itapiranga a pouco mais de 220 quilômetros de Manaus. Justiça bate o martelo e Petrobras terá mudar nome do campo de Lula
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A ação que paralisou as obras teve origem na Defensoria Pública do Estado do Amazonas (DPE-AM), do Ministério Público do Estado (MPE-AM) e do Ministério Público do Trabalho (MPT) que considerou haver dentro da empresa uma expansão descontrolada do número de casos de Coronavírus dentro da empresa.
Acompanhando uma tendência no estado do Amazonas, a Desembargadora Solange Maria Santiago Morais concluiu ser possível a retomada das atividades da empresa, como já acontece em outros segmentos da economia no estado.
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Foram feitos, porém uma série de recomendações pela e a empresa terá que adotar medidas de proteção a saúde dos trabalhadores, atendendo assim os requisitos das autoridades de saúde. Medidas como higienização e descontaminação do Campo de Azulão, inclusive espaços internos e externos da unidade para poder continuar com suas atividades.
A Eneva realizou testes para Covid-19 em todos os trabalhadores do Campo de Azulão, mesmo para aqueles trabalhadores que não apresentavam sintomas.
O campo de Azulão
O Campo de Azulão, na Bacia do Amazonas, tem a Eneva como operadora do contrato e possui uma área de desenvolvimento de 57,70 km², foi descoberto em 1999 e que teve sua declaração de comercialidade em 2004.
O Amazonas será o primeiro estado a liquefazer gás natural em terra do Brasil, pois a Eneva irá produzir gás natural, liquefazer, e transportar em formato GNL (gás natural liquefeito), via caminhões, para Boa Vista (RR) passando pelo terminal de regaseificação e entregue para a usina termelétrica (UTE) Jaguatirica II, de 117 MW de capacidade instalada, para atendimento ao sistema isolado de Roraima.