Demolição no centro de Carazinho revela cofre repleto de moedas antigas, sem valor comercial, mas que despertou curiosidade e atenção de colecionadores
Uma pequena fortuna apareceu durante a demolição de um prédio no centro de Carazinho, no Norte do Rio Grande do Sul. O achado ocorreu no dia 28 de julho e rapidamente virou assunto na cidade. Dentro de um cofre, havia grande quantidade de dinheiro, mas todas as notas eram de cruzeiro, cruzado e cruzado novo, moedas que deixaram de circular há décadas.
O mais importante é que, apesar do volume, o valor real das cédulas hoje é nulo para transações. Elas serão catalogadas e colocadas à venda para colecionadores interessados.
Como se tratam de moedas de diferentes períodos, não há cálculo exato do quanto representariam na época.
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O terreno e o dono da descoberta
O terreno onde o cofre estava pertence à família do empresário Andrei Goelzer Bratz há décadas. Ele admite que a cena despertou empolgação. “Todo mundo sonha em achar um tesouro, e de fato achamos, mas dessa vez vai ser pra coleção mesmo”, comentou.
Andrei conta que não contou as cédulas, mas identificou várias notas de 100 mil cruzeiros. Segundo ele, foi o operador da máquina de demolição quem percebeu o cofre e o chamou.
“O cofre já estava semiaberto pela força da máquina e, quando vimos, estava cheio de dinheiro. Todo mundo se alvoroçou, mas logo vimos que era dinheiro antigo. Infelizmente não era dólar”, brincou.
Possível origem do dinheiro esquecido
A suspeita é de que o cofre tenha pertencido a uma antiga empresa que funcionava no local e encerrou as atividades no início dos anos 1990.
Na época, a firma possuía cinco mercados e operava com grande volume de dinheiro em espécie para troco.
Ela teria deixado o prédio em 1993, durante a transição entre moedas. Como o conteúdo já estava desvalorizado, provavelmente foi esquecido.
Repercussão e curiosidade
Além disso, a descoberta atraiu curiosos. O estudante de Economia Arthur Mazzutti Bratz, filho de Andrei, acompanhou o momento.
“A repercussão foi longe. Quando encontraram o cofre, começou aparecer um monte de gente aqui, perguntando o que era o dinheiro, se era real. Mas a gente logo falou que não valia nada. De qualquer forma, é uma história muito curiosa, mas vai ficar pra coleção”, afirmou.
Portanto, mesmo sem valor comercial, o cofre acabou rendendo uma lembrança histórica para a família e um episódio que movimentou a cidade.
Com informações de G1.


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