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Democratização da energia solar na zona rural: câmara aprova projeto de crédito para agricultores investirem em energia renovável, abrindo portas para programas ambientais inovadores

Escrito por Rannyson Moura
Publicado em 01/09/2025 às 16:30
A Câmara aprovou projeto de crédito que destina R$ 400 milhões para agricultores investirem em energia solar. Proposta inclui programas de incentivo agroflorestal e florestas produtivas. Fonte: gerado por Inteligência Artificial
Câmara aprova projeto de incentiva a adoção de energia solar por parte de agricultores.
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A Câmara aprovou projeto de crédito que destina R$ 400 milhões para agricultores investirem em energia solar. Proposta inclui programas de incentivo agroflorestal e florestas produtivas.

A Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 1707/24, que destina R$ 400 milhões em garantias para operações de crédito voltadas a cooperativas de geração compartilhada de energia solar no meio rural. O recurso, que será aplicado por um período de 18 meses, contará com suporte do FGO (Fundo Garantidor de Operações). 

A proposta agora segue para análise do Senado.

Crédito facilitado para agricultores familiares

O objetivo é ampliar o acesso dos agricultores ao crédito por meio do Pronaf, com a condição de que a energia produzida seja utilizada diretamente nas atividades agropecuárias dos cooperados. 

A iniciativa está alinhada às políticas de transição energética e de descarbonização e exige que os projetos atendam a requisitos de conteúdo nacional. Para o relator da proposta, deputado Nilto Tatto (PT-SP), “essa iniciativa contribui para descentralizar a produção e democratizar o acesso à energia renovável no campo”.

Projetos ambientais ganham espaço no texto

De autoria do deputado Pedro Uczai (PT-SC), o projeto recebeu acréscimos em Plenário e passou a incluir dois novos programas nacionais. O primeiro é o Prosaf (Sistemas Agroflorestais de Base Agroecológica), que terá como foco a recuperação de áreas degradadas, o estímulo à agricultura adaptada ao clima e a valorização da produção sustentável. 

Esse programa dará prioridade a agricultores familiares, assentados da reforma agrária, povos tradicionais e comunidades quilombolas.

Já o segundo é o Programa Nacional de Florestas Produtivas, voltado para transformar áreas degradadas em espaços de produção sustentável. O programa prevê acesso a crédito, assistência técnica e remuneração por serviços ambientais prestados.

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Estrutura de governança e financiamento

A proposta aprovada pela Câmara também estabelece uma estrutura de governança para gerir os programas. Essa estrutura será composta por um conselho, um comitê técnico e um plano operacional detalhado. 

Quanto às fontes de financiamento, os recursos deverão vir do Orçamento da União, de fundos ambientais e climáticos e ainda de possíveis parcerias com organismos internacionais.

Debate no Plenário e próximos passos

Durante a votação, parlamentares da oposição levantaram críticas à inclusão dos programas ambientais no texto original, alegando possíveis interesses eleitorais. 

O autor da proposta, no entanto, rebateu as acusações. Pedro Uczai ressaltou que os recursos virão de financiamentos e seguirão as normas estabelecidas pelo Conselho Monetário Nacional.

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Rannyson Moura

Graduado em Publicidade e Propaganda pela UERN; mestre em Comunicação Social pela UFMG e doutorando em Estudos de Linguagens pelo CEFET-MG. Atua como redator freelancer desde 2019, com textos publicados em sites como Baixaki, MinhaSérie e Letras.mus.br. Academicamente, tem trabalhos publicados em livros e apresentados em eventos da área. Entre os temas de pesquisa, destaca-se o interesse pelo mercado editorial a partir de um olhar que considera diferentes marcadores sociais.

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